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Trabalhadores exigem fim do ataque a direitos

Na última quinta-feira (21), foram realizados de norte a sul do país atos contra o retrocesso

Publicado: 26 Setembro, 2016 - 15h40

Escrito por: Conticom

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Candeias/BACandeias/BABauruBauruNa última quinta-feira (22), as Centrais Sindicais realizaram o Dia Nacional de Paralisação para denunciar e barrar o ataque aos direitos sociais e trabalhistas que o governo Temer está propondo por em prática.
Os sindicatos filiados a Conticom realizaram atos e assembleias nas bases, além de participarem dos atos das grandes capitais. O principal objetivo foi levar para as bases as denúncias:

Campo Grande/MSCampo Grande/MSContra o “negociado sobre o legislado”
Temer propõe que o resultado das negociações entre patrões e empregados prevaleça sobre o que prevê a legislação. Em um cenário de crise econômica, onde o mercado de trabalho se enfraquece, o desemprego cresce, os salários caem, e a precarização das condições de trabalho sobem, o trabalhador fica totalmente fragilizado e perde seu poder de barganha, nestas condições os patrões pretendem impor mais arrocho e flexibilização.

Durados/MSDurados/MSCampinas/SPCampinas/SPAbaixo a Terceirização
O PL4330, da Terceirização, possibilita a demissão do trabalhador direto para a contratação de um terceirizado, com diminuição de salários, de direitos e aumento da jornada de trabalho. O projeto não amplia os direitos dos terceirizados, que já sofrem com péssimas condições de trabalho, mas sim rebaixa o dos demais trabalhadores. Os terceirizados recebem 25% a menos do que os contratados direitos, trabalhavam 3 horas a mais por semana e são as maiores vítimas dos acidentes de trabalho.

Juiz de Fora/MGJuiz de Fora/MGSalto/SPSalto/SPNão às mudanças na aposentadoria
A proposta de Temer é fixar uma idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e mulheres. A reforma propõe que a idade mínima de aposentadoria para as mulheres suba 10 anos, e dos homens 5 anos. Além de passar a ignorar a jornada dupla das mulheres, impõe que os trabalhadores de muitas regiões do país trabalhem até quase morrer, pois a expectativa de vida de diversos estados do país é próximo aos 65 anos.

Vitória/ESVitória/ES“Precisamos nos manter em permanente mobilização, pois os ataques virão em todas as direções. Os próximos alvos, já anunciados pelo governo, são FGTS, férias e 13º. Até jornada de trabalho de até 80 horas estão sendo debatidas por ministros de Temer”. Claudio da Silva Gomes, presidente da Conticom.