Ramo da Construção e Madeira da CUT participa da Academia Global de Ativistas da ICM
Projeto tem objetivo de capacitar jovens sindicalistas frente aos desafios postos ao movimento sindical em todo o mundo
Publicado: 03 Maio, 2019 - 15h22
Escrito por: Redação CONTICOM

Amsterdã – De 29 de abril a 2 de maio, o dirigente do SINTICOM/Campinas, Jucelino de Souza, representou a Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira Filiados à CUT, CONTICOM, em evento global sobre ativismo sindical e juventude. A plataforma formativa, organizada pela ICM, contou com participação de 35 jovens sindicalistas de todos os continentes e debateu assuntos como mobilização sindical nas redes sociais, marketing sindical voltado à juventude trabalhadora, sindicalização e ativismo da juventude nos locais de trabalho e nas negociações coletivas.
Durante a troca de experiências, Jucelino fala das dificultadas enfrentadas pelo movimento sindical brasileiro para mobilizar a juventude
“Foi uma atividade muito rica em conteúdo e troca de experiências. Tivemos a oportunidade de conhecer ações sindicais voltadas à juventude que estão sendo implementadas em alguns países da Europa e nos Estados Unidos e reforçamos o compromisso para que o movimento sindical brasileiro valorize mais a presença dos jovens nos espaços organizativos”, conta o sindicalista que foi um dos 4 representantes da América Latina e Caribe. A região contou com participação do Brasil, Colômbia, Chile e Jamaica.
Primeiro de Maio Histórico
Jucelino participa do ato do Primeiro de Maio em Amsterdã
“O mundo vive um momento histórico, principalmente sobre o ponto de vista da retomada de conceitos ultraconservadores trazidos à tona por personalidades políticas de extrema direita. Na Europa, a conjuntura política também é preocupante e o movimento sindical europeu realizou um dos maiores eventos de 1.º de Maio dos últimos anos”, conta Jucelino.
Em Amsterdã, o evento reuniu cerca de 10 mil pessoas e os integrantes do projeto participaram do ato em comemoração ao 1.º de Maio e luta pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras holandeses. “A classe trabalhadora está sofrendo o mesmo tipo de ataque em todo o planeta e a unidade das pautas e das lutas em nível global se torna cada dia mais necessária”, analisa.
Solidariedade a Lula
A bandeira "Lula Livre" ganhou popularidade entre os manifestantes
O sindicalista brasileiro portou uma placa com a frase “Lula Livre” durante as manifestações do 1.º de Maio em Amsterdã e conta que muitos ativistas holandeses prestaram solidariedade. “Vários ativistas se aproximaram e prestaram solidariedade ao ex-presidente Lula por sua prisão política. Foi emocionante saber o quanto o povo holandês valoriza e admira Lula e seu legado político”.