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Conticom-CUT planeja 2026 com setor fortalecido e filiação de mais sindicatos

Rumos da política de investimentos públicos no setor da construção, engajamento nas eleições 2025 e ampliação da base da Conticom foram principais temas da última plenária do ano

Publicado: 19 Dezembro, 2025 - 07h48 | Última modificação: 19 Dezembro, 2025 - 07h56

Escrito por: Redação CONTICOM | Editado por: João Andrade

Reprodução/Conticom-CUT
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Última Reunião Ampliada da Conticom-CUT do ano contou com dirigentes sindicais de todo o país

O ano de 2026 promete ser de desafios importantes para os sindicatos filiados à Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira filiados à CUT (Conticom). Dentre os principais desafios estão as eleições para Presidência e Congresso Nacional (Senado e Câmara) e a luta pelo fortalecimento do setor da construção através da busca pela filiação de novos sindicatos.

Esses foram alguns dos principais temas debatidos na última Reunião da Direção Ampliada da Conticom-CUT deste ano, encontro realizado de forma virtual no último dia 12 e que contou com a presença de dezenas de dirigentes de sindicatos dos ramos da construção e madeira.

“Precisamos ganhar força enquanto categoria e por isso é importante que nos estados nossos dirigentes comecem a buscar as diretorias de outros sindicatos do ramo para trazê-los para a CUT, que é a grande mobilizadora das principais lutas dos trabalhadores. Temos de potencializar nossas representações e ampliar nossa base de atuação”, defende Cláudio Gomes, presidente da Conticom-CUT.

Além dos dirigentes sindicais, também participaram do encontro representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Serviços (MDIC), que apresentaram detalhes da política de investimentos públicos para o setor da construção em 2026.

 

Eleições 2026

Cláudio Gomes destacou como uma das principais missões para o ano de 2026 o total engajamento de todos os dirigentes nas eleições que vão definir os ocupantes da Presidência da República, do Congresso Nacional (deputados federais e senadores), governadores e deputados estaduais.

O dirigente lembrou que é necessário lutar para não repetir 2022, quando, mesmo com a eleição do presidente Lula, o Congresso que saiu das urnas foi dominado por representantes da direita e da extrema direita, o que tem dificultado a implementação de diversas políticas voltadas aos trabalhadores.

“Essa é a eleição mais importante dos últimos tempos, que será disputada num cenário aterrador de domínio de representantes das elites com seus potes de maldades contra o trabalhador. Os sindicatos podem e devem participar desse processo e defendo que dá pra gente trabalhar de forma mais intensa”, convoca Claudinho.

 

Trabalhador com voz e voto

Os dirigentes que participaram da Reunião Ampliada também debateram os investimentos públicos no setor da construção com Rafael Codeço e Thaise Dutra, que representaram Uallace Moreira Lima, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços (SDIC), órgão do MDIC.

Uma das questões centrais para a Conticom é o envolvimento dos representantes dos trabalhadores nos projetos de modernização da indústria da construção. 

“Nesse direcionamento do investimento público a políticas tecnológicas é essencial que os trabalhadores, através de suas representações, estejam incluídos nas discussões e construções de planos”, diz Claudinho.