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CONTICOM-CUT celebra geração de mais de 80 mil vagas formais na construção civil

Dados do Caged mostram que setor teve alta de 55,9% na criação de postos com carteira assinada em relação a Fev/2023; entidade destaca ‘ambiente otimista’ criado pelo governo Lula

Publicado: 01 Abril, 2024 - 18h49 | Última modificação: 03 Abril, 2024 - 11h55

Escrito por: Redação CONTICOM | Editado por: João Andrade

Reprodução Sintracom Bauru
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Em Bauru/SP, Sintracom dialoga com trabalhadores em empreendimento do Minha Casa, Minha Vida

A construção civil gerou mais de 80 mil vagas com carteira assinada nos dois primeiros meses deste ano, segundo dados de fevereiro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quarta-feira (27/3). Foram 35.053 vagas criadas no mês passado que, somadas aos 46.721 postos de janeiro, resultam num saldo de 81.774 vagas neste ano.

Para Cláudio Gomes, presidente da Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira filiados à CUT (CONTICOM), os dados positivos do Caged são fruto do “ambiente otimista” criado pelas ações de investimentos do governo Lula.

“Esse crescimento ocorre em função do lançamento de uma série de ações de investimentos, como no Minha Casa, Minha Vida, de novas linhas de crédito para o setor habitacional, especialmente para construção de edifícios e recursos no setor de infraestrutura. O setor da construção depende muito dos recursos disponíveis, mas também das perspectivas que o governo oferece”, explica Gomes.

Contando todos os setores analisados, o Brasil gerou em fevereiro 306,11 mil empregos formais, como saldo das 2,09 milhões de contratações e de 1,94 milhão de demissões. O resultado geral representa uma melhora de 21,2% em relação a fevereiro do ano passado, quando foram criados 252,49 mil empregos com carteira assinada.

Neste quesito, a construção civil também se destaca com seus 35.053 postos criados no mês passado, uma melhora de 55,9%, em relação a fevereiro de 2023, quando foram criadas 22.487 vagas com carteira assinada. Na comparação entre os setores, a construção civil foi o terceiro na criação de vagas em fevereiro. Veja abaixo:

 

  • Serviços – 193.127
  • Indústria – 54.448
  • Construção – 35.053
  • Comércio – 19.724
  • Agropecuária – 3.759

 

Estoque de vagas em alta

Outro dado relevante para a construção civil é que o setor figura, entre todos, como o que teve a maior variação no estoque de vagas, indicador que aponta a quantidade de postos com carteira assinada no país.

Segundo dados de fevereiro, a construção possui 2,82 milhões de vagas, contra 2,79 milhões de janeiro, uma variação de 1,25%. Na sequência deste ranking aparecem Serviços (0,87%), Indústria (0,63%), Agropecuária (0,21%) e Comércio (0,19%).

“É o segundo mês consecutivo que temos esse aumento de atividade na construção e o mais importante é que são empregos formais dentro de uma atividade como a nossa que tem uma grande força de trabalho ainda na informalidade”, atesta o presidente da CONTICOM-CUT.

Os dados do Caged de fevereiro também mostram que o salário médio de admissão, contando todos os setores, foi de R$ 2.082,79, valor 1,38% maior que os R$ 2.054,50 de fevereiro de 2023.