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Volta Redonda: Nova diretoria do Sindicato da Construção Civil é empossada

A Chapa foi eleita com 1.493 votos, dos 1.543 trabalhadores votantes, nas eleições que ocorreram nos dias 10 e 11 de abril.

Publicado: 04 Junho, 2019 - 11h37

Escrito por: Redação STI Construção Civil de Volta Redonda e Região

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O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Construção Pesada, Montagem Industrial, Mármore e Granito de Volta Redonda e região realizou na última sexta-feira (31), a posse da sua nova diretoria, para o mandato 2019 a 2023. A solenidade aconteceu na sede da entidade em Volta Redonda, quando foram empossados membros da diretoria executiva, diretores adjuntos e conselho fiscal, efetivo e suplente. A chapa foi eleita com 1.493 votos, dos 1.543 trabalhadores votantes, nas eleições que ocorreram nos dias 10 e 11 de abril.

O presidente da entidade, Sebastião Paulo de Assis, reeleito para o novo mandato, presidiu a cerimônia e chamou nominalmente os diretores para receberem suas carteiras do sindicato. Em seu discurso, ele destacou as prioridades para a gestão como organizar a categoria para combater a reforma trabalhista do governo, que retirou direitos garantidos pela Consolidação das Leis do  Trabalho (CLT), e continuar fortalecendo as negociações para não perder benefícios nas convenções e nos acordos coletivos.

Outras metas serão intensificar as fiscalizações para combater os contratos fraudulentos, aqueles sem registro em carteira de trabalho, e os contratos intermitentes que o trabalhador recebe somente pelas horas trabalhadas, além de ampliar os convênios para atender associados e familiares e buscar parcerias com a iniciativa privada para construir o centro de lazer da categoria.

Sebastião Paulo também alertou a diretoria sobre a reforma da previdência, que em sua opinião, significa a exclusão ao direito à aposentadoria, pois mesmo o trabalhador contribuindo por 40 anos não terá garantias de receber o benefício integral. Ele informou que está organizando atos contra essa reforma, junto com outros sindicatos, movimentos sociais e populares, etc.

Uma reforma criada exclusivamente para prejudicar a população de baixa renda do país, onde cerca de 70% dos trabalhadores da construção civil estão incluídos e serão afetados por essa nova previdência. Vamos continuar agindo contra as reformas do governo e em defesa da geração de empregos – afirmou, lembrando que outra grande preocupação dos sindicatos é a proposta do governo de reduzir normas de segurança e saúde do trabalhador. 

- Essa proposta será uma grande perda, vai enfraquecer as fiscalizações e aumentar os riscos de acidentes e mortes no trabalho. O governo quer criar mais um retrocesso, com a falsa promessa de que punindo menos as empresas vai conseguir gerar emprego. Vamos tomar as ruas contra as medidas que prejudicam a classe trabalhadora, em defesa da educação e da saúde, sem cortes de recursos. Estão levando a saúde à falência e deixando as famílias brasileiras sem médico e medicamentos – concluiu.