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Nesta quinta tem mobilização nacional pela Previdência Pública

CUT e demais centrais realizarão atos em todo o Brasil contra reforma de Bolsonaro

Publicado: 21 Novembro, 2018 - 13h45

Escrito por: CUT

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A CUT e as demais centrais sindicais estão mobilizando suas bases para garantir a mais ampla participação da classe trabalhadora nos atos em defesa da aposentadoria, contra a reforma da Previdência que Bolsonaro anunciou que pretende fazer.
BOLSOASNEIRAS - As deformações propostas por Bolsonaro tendem a piorar ainda mais as do golpista e ilegítimo Michel Temer (MDB). Após ampla pressão dos trabalhadores, que realizaram a maior greve da história do país, em abril do ano passado, o projeto de lei privatista foi barrado. Agora, a equipe de extrema-direita quer adota o modelo de capitalização da previdência que levou os trabalhadores chilenos à miséria, muitos sem conseguirem se aposentar.
PRESSÃO - A primeira manifestação das centrais contra o fim da aposentadoria dos trabalhadores será nesta quinta-feira (22), quando será realizado o Dia Nacional de Mobilização, que terá protestos, panfletagem de materiais, diálogo nas ruas com a população e assembleias nos locais de trabalho.
Na última reunião da direção da CUT, os dirigentes reafirmaram que a linha de ação desenvolvida em 2017 na campanha em defesa da Previdência pública, solidária e universal é a mesma que deve ser adotada para impedir as reformas que o futuro governo quer fazer. 
Para a CUT, trata-se da defesa do sistema de Seguridade Social, conquistado em 1988, como resultado de décadas de luta e que, comprovadamente, não é deficitário, como alega o atual governo e a equipe de transição do próximo. Por isso, a CUT orientou todas as entidades sindicais filiadas a organizarem atos massivos e unitários no dia 22 de novembro, em todas as capitais do país, em defesa da Previdência.
MOBILIZAÇÃO - Além disso, as entidades CUTistas vão retomar a campanha nacional em defesa da Previdência, cuja eficácia foi comprovada no primeiro semestre de 2017 e que tem como eixos:
•   A criação de Comitês Populares em cada cidade, envolvendo os sindicatos, os movimentos sociais e as prefeituras num amplo processo de debate e mobilização contra a reforma da previdência;
•   A pressão, na base eleitoral dos deputados federais, para que votem contra a reforma;
•   A divulgação e material de propaganda, por meio de panfletagens em áreas de maior circulação e pessoas (praças, estação de metrô, terminais de ônibus) e do envio de mensagens nas redes sociais.