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Dirigentes da construção participam de protesto contra reformas de Temer, no Ministério do Trabalho em Campo Grande (MS)

O Comitê Estadual contra a reforma da Previdência ocupou a sede do Ministério

Publicado: 18 Abril, 2017 - 13h08

Escrito por: Conticom, com informações do SintracomCG

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O Comitê Estadual Contra a Reforma da Previdência e Trabalhista em Mato  Grosso do Sul realizou, nesta terça-feira (18), um manifestação na sede do Ministério do Trabalho em Campo Grande, contra o reforma Previdência proposta pelo governo Michel Temer.

O presidente do Sindicato dos Sintracom José Abelha e o vice-presidente Marco Cezar Ribeiro Gonçalves participaram do protesto reuniu diversas entidades sindicais. “Pela proposta, o que o patrão negociar com o empregado vai estar acima das leis trabalhistas. Isto representa um retrocesso nas conquistas que a classe operária conseguiu ao longo da história. Para o empregado vai significar mais serviço e menos renda”, destacou Abelha.

O presidente do Sintracom também falou sobre os malefícios da Reforma da Previdência que estipula idade mínima para a pessoa requerer a aposentadoria. “Se hoje, que o homem contribui 35 anos e a mulher por 30 anos, já é difícil se aposentar, imagina com essa reforma que prevê contribuição de 49 anos. No nosso setor essa reforma na prática acaba com o direito a aposentadoria”.

O Comitê Estadual é composto por todas as centrais sindicais que representam mais de 350 categorias no Estado, além de movimentos sociais organizados MST e a Frente Brasil Popular.

De acordo com Webergton Sudário, da Federação dos Trabalhadores na Construção Civil e do Mobiliário e Montagem Industrial do Estado (Fetricom/MS), os sindicalistas realizaram uma panfletagem e conscientização dos trabalhadores que estão no Ministério do Trabalho e Emprego aguardando atendimento. O foco é informar sobre “os prejuízos que as mudanças vão acarretar para o trabalhador”.

Outras ações estão previstas nos próximos dias para chamar a atenção da sociedade e evitar a aprovação das Reformas. O Comitê também está convocando os trabalhadores a paralisarem suas atividades no dia 28 de Abril, dia em que está marcada a Greve Geral em protesto ao desmonte das leis trabalhistas e da Previdência Social.