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Fórum Social Mundial Justiça e Democracia será no Brasil na primavera de 2021

A entrada da CUT no Fórum propicia um amplo processo de articulação e denúncia de situações inaceitáveis como as violações de direitos humanos, destruição do meio ambiente e da democracia

Publicado: 04 Novembro, 2020 - 13h03

Escrito por: Redação CUT

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A Central Única dos Trabalhadores (CUT) se soma às entidades do mundo jurídico na preparação do Fórum Social Mundial Justiça e Democracia (FMJD), que ocorrerá de 21 a 26 de setembro de 2021 no Brasil.

A convocação está sendo feita por várias entidades progressistas formadas por integrantes do Sistema de Justiça, como o Coletivo Transforma MP, formado por membros do Ministério Público dos Estados e da União; a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), a Associação de Juízes para a Democracia (AJD) e a  Associação Advogadas e Advogados Públicos para a Democracia (APD), que estão somando esforços para desenvolverem iniciativas conjuntas de resistência aos ataques aos direitos da classe trabalhadora e ao estado democrático de direito no Brasil, na América Latina, e em outras partes do mundo.

Motivadas pelos processos dos fóruns sociais, essas organizações buscam agregar entidades e movimentos na construção de um espaço de troca de informações e construção de ações concretas e coletivas frente à desafiadora conjuntura atual. 

De acordo com o secretário de Assuntos Jurídicos da CUT, Valeir Ertle, a  entrada da Central na organização do FMJD, com amplo envolvimento de seus organismos internos e entidades filiadas, propicia um amplo processo de articulação e denúncia de situações inaceitáveis, tais como as violações de direitos humanos, destruição do meio ambiente e da biodiversidade e a destruição da democracia, em especial na América do Sul.

“Durante a preparação e realização deste Fórum, os movimentos e distintos segmentos sociais poderão intensificar e ampliar o alcance de suas lutas em face do racismo estrutural, da precarização e superexploração do trabalho, da violência contra as mulheres e comunidades LGBTQI+, da violação dos direitos dos povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos, da destruição do meio ambiente, dentre outras”, explica o dirigente.

Desde a preparação, complementa, será possível ampliar as batalhas em defesa da vida, das classes populares intensamente atingidas pelo desemprego e pela pandemia do novo coronavírus, das populações indígenas e ribeirinhas, das comunidades quilombolas, das famílias que vivem da agricultura e todos os modos de vida sustentáveis.

“É uma excelente oportunidade para articular todas as batalhas em defesa da vida, de trabalho e renda para todos com a resistência aos ataques desferidos contra a democracia em todos os cantos e recantos do mundo, destacadamente os ataques ao estado democrático de direito voltados a viabilizar um verdadeiro saque internacional aos patrimônios e riquezas conquistados pelos povos”, afirma Valeir, que ressalta: “Será quase um ano de preparação, debate e organização” e conclui “ Vamos à luta”.