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Comunicação digital e ação sindical nos locais de trabalho durante a pandemia são temas de reunião da CONTICOM

Dirigentes discutem também a criação do Programa Casa Verde e Amarela

Publicado: 16 Outubro, 2020 - 15h01

Escrito por: Redação CONTICOM

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                A CONTICOM realizou uma reunião virtual da direção nesta quinta-feira, 15, com ampla participação de dirigentes de todas as regiões do país. Um dos temas debatidos na reunião se refere à comunicação digital do ramo da Construção e Madeira da CUT.

                A formação da Rede de Comunicação da CONTICOM foi o resultado do debate. “Cada entidade filiada deve indicar um membro para participar. Estes companheiros e companheiras serão treinadas pela CONTICOM para atuar nas redes sociais como forma de dar mais visibilidade às ações do ramo em todo o país”, destacou Claudio da Silva Gomes, presidente da CONTICOM.

 

Ação sindical e garantia de direitos

                Outro debate realizado pelos participantes se refere à organização sindical, negociação coletiva e mobilização das categorias durante a pandemia. Os sindicatos informaram que apesar das dificuldades, a luta não parou. “De forma geral, de acordo com o resultado de uma pesquisa feita pela CONTICOM junto aos sindicatos filiados, houve a manutenção dos direitos e os sindicatos foram fundamentais na negociação de medidas para a garantia dos empregos durante o período mais crítico da pandemia”, avaliou Luiz Queiróz, vice presidente da CONTICOM.

 

Casa verde e amarela

                O presidente da CONTICOM avaliou a criação do Programa Casa Verde e Amarela.  “O que aconteceu foi uma mudança de nome do Programa Minha Casa, Minha Vida, que é um grande legado do Partido dos Trabalhadores. Se trata muito mais de uma questão ideológica do governo e isso pode sim representar uma mudança na estratégica política do programa habitacional”, avalia.

                Para Claudinho, o Programa, que é responsável por cerca de 52% dos empregos no setor de habitação, corre sérios riscos econômicos. “Não há um novo aporte financeiro para este programa. Com as novas modalidades de saques do FGTS, o Fundo perdeu capacidade de investimento para o “Minha Casa, Minha Vida. Devemos travar uma grande luta para os recursos que restam do FGTS sejam utilizados para a manutenção do programa de habitação”, concluiu o sindicalista.