O movimento foi em reação ao anúncio da Petrobras de que as obras seriam retomadas apenas com empresas estrangeiras
O movimento é uma reação ao anúncio da Petrobras, em janeiro, de que as obras na Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) seriam retomadas em 2018 e apenas com empresas estrangeiras. A unidade de processamento é considerada essencial para atender o gás que será produzido nos campos do pré-sal na Bacia de Santos.
A polícia reprimiu o ato e chegou a prender dois diretores do Sintamon, Elton da Silva e Elivaldo (Bahia), e um trabalhador.
Segundo Manoel Vaz de Lima, Manoelzinho, presidente do Sinticom, “O comércio local deixou de empregar milhares de famílias. Todos estão perdendo com a paralisação do Comperj. Os grandes, médios e pequenos empresários estão fechando as portas. Isso faz com que a criminalidade aumente. A retomada imediata das obras é boa pra todo mundo”.
Paulo César Quintanilha, presidente do Sintramon, reforçou que o ato é apenas o primeiro de uma série programada para 2017. “Temos uma nova data já agendada para 16 de março. As mobilizações irão acontecer até que a Petrobras escute os trabalhadores”, disse.
Para Marcos Hartung, vice presidente do Sintramon, “6 mil empregos diretos geram cerca de 10 mil indiretos na cidade, essa luta é por toda a região. Nosso movimento é no sentido de acelerar o reinicio das obras, vamos continuar lutando”.