Escrito por: Conticom
Dulcilene Morais, presidente do sindicato, destaca que foram realizadas mais de 100 assembleias nos canteiros de obra
Dulcilene contou que a negociação foi difícil: oito rodadas com os patrões e mais de 100 assembleias nos canteiros de obra da base. Ela também conta que “em uma de nos intimidar os patrões suspenderam a mensalidade dos sócios, mas nós fomos recolher em cada obra”.
Além do reajuste de 9,15%, os trabalhadores também conquistaram melhoria no ticket refeição, que não haviam conseguido na negociação anterior.
A primeira proposta patronal foi de reajuste de 2,5% em janeiro e 2,5% em março com mudança de bata-base para abril, e foi rechaçada pela base. O patronal desde o ano passado pressiona para alteração da data-base.
A presidente do Marreta também relatou que apensar de toda a confusão que os patrões tentaram causar, “essa categoria daqui é muito combativa conseguimos colocar 4 mulheres na comissão de negociação”, considerado um importante avanço já que a categoria é composta em grande maioria por homens.
Na avaliação de Dulcilene a campanha salarial “foi ‘furdunço feio’, mais conseguimos alcançar os nossos objetivos. A moçada gostou do resultado, até por conta da conjuntura” e completou “agora é carga total pra realizar o Encontro Nacional da Mulher Trabalhadora da Construção e do Mobiliário”. O encontro acontecerá nos dias 24 e 25 deste mês em Recife/PE.