Escrito por: Imprensa do Sindicato Sul Fluminense
Para o presidente, as empresas estão se aproveitando do argumento de crise econômica e para tirar vantagens dos trabalhadores
Para o presidente da entidade, Sebastião Paulo, as empresas mais uma vez querem tomar atitudes visando lucros e mais lucros, aproveitando-se do argumento de crise econômica e tirando vantagens em cima do trabalhador. Não respeitam os direitos conquistados, como por exemplo, pôr fim ao turno de seis horas uma conquista histórica na greve de 1988.
No entendimento da diretoria a luta contra as demissões é de todos que serão atingidos pelo impacto na economia: construção civil, anseio e conservação, engenheiros, químicos, bancários, rodoviários, comércio, entidades sindicais e religiosas, poder público, ou seja, famílias da cidade e da região.
Ameaça aos direitos dos trabalhadores
Além das demissões, a CSN quer a suspensão do pagamento do adicional de 70% do abono de férias, implantação do banco de horas para empregados de Volta Redondos e Porto Real, suspensão do pagamento do adicional de horas extras e hora noturna acima da prevista pela CLT e retorno da participação dos empregados no cartão alimentação em 10%. A CSN quer impor a adesão do trabalhador ao PPE, programa de proteção de emprego, que só representa perdas. A medida reduz o salário, não garante o emprego e afeta direitos trabalhistas garantidos como FGTS, 13º salário, férias, entre outros.