Oito mil trabalhadores pararam na Replan-Paulínia para exigir mais segurança
No último dia 25 foi realizado mais um protesto de desagravo contra as mortes na Petrobrás. Os trabalhadores da Replan (Paulinia), cruzaram os braços para lembrar a oitava morte no complexo da Petrobrás apenas no mês de agosto.
Participaram do ato dirigentes dos Sindicatos de Trabalhadores da Construção, Petroleiros e Metalúrgicos, além de representantes dos movimentos populares. A planta conta hoje com 12 mil trabalhadores, sendo 8 mil da construção.
“Estamos fartos de tanta impunidade. Chega de mortes”, declarou o dirigente sindical Ailton Jose Martinelli. Os manifestantes exigiram um basta à insegurança crônica que mata e mutila trabalhadores, principalmente os terceirizados.
Nos últimos 16 anos as vítimas fatais da insegurança na Petrobrás já chegam a 300 operários, dos quais 243 eram terceirizados.