Escrito por: Conticom
"Se essa PEC passar o operário da construção vai morrer trabalhando”, afirmou o presidente da Conticom
Os sindicalistas, representantes dos trabalhadores nos setores metalúrgico, químico, têxtil, construção e alimentação, se reuniram com Rodrigo Maia no gabinete da presidência da Câmara, em Brasília.
O presidente da Conticom, Claudio da Silva Gomes, destacou que a PEC 287 praticamente acaba com a possibilidade de aposentadoria do trabalhador da construção, um dos setores mais afetados pela reforma. “O trabalhador da construção já praticamente não se aposenta por tempo de contribuição, dada à rotatividade e a natureza de esforço físico do próprio setor, se essa PEC passar o operário da construção vai morrer trabalhando”.
O presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Paulo Cayres, afirmou que “essa reforma representa a morte para uma parcela significativa da classe trabalhadora”, e reforçou que as 100 mil assinaturas são a primeira “leva” de uma ação que as entidades do Macrossetor da Indústria estão fazendo nas bases sindicais em todo o país.
A presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo do vestuário (CNTRV), Cida Trajano, lembrou Maia da injustiça da PEC com as mulheres trabalhadoras, ao propor a mesma idade para aposentadoria de homens e mulheres “as mulheres terão que trabalhar quase 20 anos a mais para se aposentar, isso é desumano”.