Escrito por: Conticom, com informações da CNM
Evento ocorreu nos dias 16 e 17 e reuniu dirigentes sindicais e advogados
Claudio da Silva Gomes, presidente da Conticom ressaltou a importância da integração jurídica com as ações do dia a dia. “Nós precisamos implementar a integração das nossas ações de mobilização com o nosso corpo jurídico, para ter cada vez mais mais efetividade e mais eficácia”, destacou.
Em sua intervenção o presidente CNM/CUT, Paulo Cayres, destacou a importância da resistência popular e da luta de classes, “o jurídico é um instrumento de enfretamento necessário para fortalecer a democracia e não vamos aceitar a criminalização da nossa luta contra a retirada de direitos”, afirmou.
Durante o encontro, o procurador da República Eugênio Aragão fez críticas aos procedimentos adotados pela Lava-Jato, “é uma das operações mais tortuosas da história do Ministério Público. São alvos escolhidos a dedo, sem contar, a perversidade contra a dignidade da pessoa humana. Quem bate palma para o juiz Sérgio Moro não sabe que a democracia vai morrer na mão de quem não tem voto”.
Teve destaque também a discussão dos movimentos sindical e sociais nas ruas para barrar as reformas da Previdência e trabalhista no Congresso Nacional. E esse pode ser apenas o primeiro passo, já que muitos dos temas que ameaçam direitos da classe trabalhadora tramitam também no Supremo Tribunal Federal (STF).
O evento contou com mesas de procedimentos investigatórios e mecanismos de defesa, limites e atribuição jurídica e estratégia da CUT, e encaminhamentos. Participaram do evento mais de 100 dirigentes sindicais e advogados dos ramos abrangentes do MSI, de mais de 50 entidades sindicais, que devem se organizar inclusive juridicamente para barras as propostas do governo.