Escrito por: Redação CONTICOM
Obra é de uma das maiores fábricas de celulose solúvel especial do mundo. Trabalhadores paralisaram as atividades nesta terça, 21
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e Mobiliário de Bauru, a obra conta com mais de 4 mil trabalhadores, a maioria migrantes da região nordeste. “Na obra atuam várias construtoras, cada uma responsável por determinadas etapas. A Niplan Engenharia mantinha no canteiro, mais de mil trabalhadores que foram demitidos após a empresa concluir seu contrato. Só que a Niplan não pagou as verbas rescisórias”, conta Aloísio Costa, dirigente do Sindicato.
O problema gerado pela Niplan resultou na paralisação de toda a obra. Na manhã dessa terça-feira, 21, cerca de 2 mil trabalhadores cruzaram os braços. “A paralisação vai continuar na quarta-feira e vai durar até que a Niplan efetue o pagamento das verbas rescisórias dos trabalhadores”, informou Aloísio.
Outras medidas
O Sindicato apresentou denúncia ao Ministério Público do Trabalho e na Gerência Regional do Trabalho em Bauru. “Exigimos a rescisão contratual de cada um dos trabalhadores demitidos da Niplan. Além disso, a empresa precisa manter total assistência aos trabalhadores migrantes, como alojamento e alimentação, inclusive transporte para o regresso às suas cidades de origem após a rescisão”, ressaltou o sindicalista.