Escrito por: Conticom
A atividade aprovou um documento com pautas prioritárias para o próximo período
No evento também foi aprovado um documento final com uma breve análise de conjuntura e as pautas prioritárias do próximo período. De acordo com o texto, “diante o agravamento da situação econômica e política, bem como impactos sociais do que temos vivido desde 2014, com o fechamento de mais de 1,3 milhões de empregos formais no Macrossetor da Indústria, são urgentes ações que alterem esse quadro de desemprego generalizado. Essa crise econômica e política vem reforçar o prolongado período de desestruturação do parque produtivo nacional, materializando em sua crescente defasagem tecnológica, além da desnacionalização de suas cadeias produtivas, “reprimarização” das exportações e aumento das importações”.
Para o presidente da Conticom, Claudio da Silva Gomes, “é importante destacar a deliberação acerca das intervenções da CUT junto ao governo. Nós o consideramos ilegítimo, mas suas ações tem validade, então não podemos deixar os trabalhadores terem mais prejuízos por falta de uma ação mais consistente por parte da Central,”.
O Secretário Geral da CUT, Sérgio Nobre, realizou uma análise de conjuntura e destacando que a organização e luta da classe trabalhadora será indispensável no próximo período. “Em qualquer cenário, Dilma saindo ou não, os trabalhadores precisarão estar mobilizados. Estamos vivendo uma das piores crises econômicas das últimas décadas e as medidas que o governo golpista de Michel Temer vem tomando para a retomada da economia irão aprofundar ainda mais a crise”, analisou.
O presidente da Confederação da Alimentação (CONTAC), Siderlei Silva de Oliveira, chamou a atenção dos participantes para as ameaças de corte em direitos com argumento de preservar os postos de trabalho. O dirigente lembrou que a proposta da Fiesp é a de flexibilizar a legislação trabalhista e “o retrocesso nos direitos não garantirá os postos de trabalho”.