Escrito por: Sérgio Souza Júnior da CUT/MS
Apuração do pleito foi realizada nesta segunda-feira (10)
A chapa cutista vai dirigir Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Mato Grosso do Sul durante a próxima gestão (2014-2018).
Após a suspensão da apuração do pleito na última sexta-feira (7), a contagem dos votos foi realizada nesta segunda-feira (10), pela manhã, na sede e sob os cuidados do Ministério Público do Trabalho em Campo Grande, conforme decisão judicial.
Sudário lembrou dos aliados e apoiadores de primeira hora nesta luta e enfatizou “quero agradecer a todos os companheiros e companheiros que nos ajudaram nesta caminhada, a companheira Iaci do Sindicato dos Bancários, o Roberto da FETEMS, o Alexandre do SINTSS-MS, o Valter da Pesada, o Osvaldo do Sindicato da Alimentação de Terenos a presença do companheiro Jacy Afonso dirigente nacional da CUT, o Luizinho e o Popó da CONTICOM, a CUT Estadual entre tantos outros companheiros cutistas que nos apoiaram e que é difícil nominar todos neste momento” e completou “mais uma vez a CUT fez a diferença no processo os sindicatos cutistas tiveram importância fundamental”.
A eleição da FETRICOM/MS foi tensionada por recursos judiciais que em determinado momento retiraram o processo eleitoral das mãos dos trabalhadores, fato este que a CUT-MS avalia como negativo nestas eleições, chegando a realizar vigília com dirigentes sindicais, em frente ao MPT, exigindo apuração imediata da urna, conforme decisão judicial.
A Comissão Eleitoral por sua vez, recorreu da decisão, comprovando que aqueles delegados votaram, neste sentido, não havia objeto para a decisão de suspensão da eleição e isso fez com que o Juiz Izidoro Oliveira Paniago, reapreciasse sua decisão, autorizando a apuração dos votos junto ao MPT, que veio só a acontecer na manhã desta segunda-feira (10) na sede do MPT, mesmo esta decisão tendo sido publicizada no final da tarde do dia 7.
A Frente da Federação, Webergton Sudário, o "Corumbá", junto com diversas lideranças sindicais do ramo, retomaram um processo de lutas na construção civil, este setor voltou a ocupar as ruas nos protestos, realizar greves, denunciar abusos dos patrões, déficits salariais em diversas cidades do estado e promoveram muitas conquistas para esta, que é das categorias que mais crescem no país.