Escrito por: Conticom, com informações da CUT
Para Marcos Hartung a classe trabalhadora tem que "se unir neste momento para enfrentar o interesse da elite nacional e das multinacionais"
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, “é fundamental que a população entenda que o massacre que a Petrobras vem sofrendo nos últimos meses, em especial por parte da grande mídia, tem objetivos econômicos e se eles – os donos dos meios de comunicação – saírem vitoriosos, o nosso projeto de desenvolvimento econômico com justiça social, distribuição de renda e emprego decente corre sérios riscos”.
Vagner também alertou que “oportunistas de plantão querem usar a conduta criminosa de alguns funcionários de alto escalão para preparar a empresa para a privatização. A Petrobras representa mais de 30% do PIB brasileiro e vamos defender este patrimônio contra qualquer tipo de interesse privatista ou do capital internacional”.
Para Marcos Aurélio Hartung, Secretário de Políticas Sindicais e Relações de Trabalho da Conticom, “o ato foi revigorante, ficou muito claro que a classe trabalhadora tem que se unir neste momento difícil para enfrentar o interesse da elite nacional e das multinacionais. A Petrobras é a nossa principal empresa, e antes de ser uma estatal, é um patrimônio público brasileiro, que reúne o que tem de mais avançado no Brasil em engenharia, pesquisa, tecnologia, e energia”. Marcão também destacou que este é um claro ataque a engenharia nacional e à lei de partilha criado durante o governo Lula, para ele “as multinacionais não querem que os royalities voltem para a educação, saúde”.