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Conferência Regional da ICM discute emprego e unidade contra retrocessos

Evento aconteceu na República Dominicana e contou com participação da CONTICOM

Publicado: 11 Dezembro, 2018 - 15h55

Escrito por: Redação CONTICOM

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       De 29 de novembro a 2 de dezembro, na cidade de Santo Domingo, capital da República Dominicana, dirigentes da CONTICOM participaram da 4.º Conferência Regional da ICM, entidade sindical global que representa os trabalhadores e trabalhadoras na indústria da Construção e da Madeira. “Foi um momento de muitos debates e reflexões sobre o emprego e condições de trabalho no setor. A conjuntura política na América Latina e Caribe, em especial no Brasil, também foi um assunto amplamente debatido. Todos querem entender as razões que levaram os brasileiros a elegerem um presidente abertamente ameaçador à pauta da classe trabalhadora”, conta Claudio Gomes, o Claudinho, presidente da CONTICOM e um dos representantes do ramo da construção da CUT na Conferência. Também participaram do evento os dirigentes Valdemir Oliveira,  Aloisio costa, Josemar  Bernardes André, Dulcilene Carneiro, Aline Ferle, Anderson da Silva ,Virley Alves e Paulo Cesar Peres.
    
PLANO ESTRATÉGICO

    Os participantes da Conferência aprovaram um plano estratégico regional e articulado.  Para a delegação da CONTICOM, as deliberações dialogam com a conjuntura brasileira. “A América Latina vive um momento de grandes retrocessos políticos. No Brasil, a eleição de Bolsonaro e sua pauta ultra liberal sob o ponto de vista econômico e extremamente conservadora no que se refere às questões sociais, além da insistente prisão política de um dos maiores líderes da classe operária, o Lula, exigem do movimento sindical muita estratégia, organização, mobilização e presença permanente nos locais de trabalho. Por outro lado, a reforma trabalhista e o desemprego são elementos que afetam as estruturas sindicais de forma profunda. Nos demais países de nossa região continental, a situação não é muito diferente. Nesse sentido, a unidade da classe trabalhadora deve ser promovida de forma regional e global e o movimento sindical brasileiro terá um grande papel nessa tarefa” analisou Claudinho.