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Construção e petroleiros contra a entrega das refinarias e avanço das cooperativas nos contratos de manutenção

Desgoverno Temer quer assaltar o patrimônio público para os cartéis privados, ampliando ainda mais a superexploração

Publicado: 26 Abril, 2018 - 10h25

Escrito por: Conticom

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A reação dos operários da construção e dos petroleiros da Refinaria Landulpho Alves (RLAM-Bahia) foi unitária contra o anúncio de que Pedro Parente, presidente ilegítimo da Petrobrás, pretende privatizar  patrimônios estratégicos do povo brasileiro. 
ATENTADO - Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores na Industria da Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial de Candeias, Simões Filho São Sebastião do Passé, São Francisco do Conde e Madre de Deus (SITICCAN) dialogaram com a categoria, denunciando como a privatização representa um atentado ao interesse nacional e, particularmente, como o avanço das “cooperativas” nos contratos de manutenção significa um brutal aumento da precarização. “São retrocessos inaceitáveis”, destacou Claudio Guedes de Jesus, da direção do Sindcato.
ATRASO - Conforme anunciado pelo governo golpista, além da RLAM, serão entregues outras três refinarias e seus ativos logísticos (dutos e terminais): Presidente Getúlio Vargas (Repar-Paraná), Abreu e Lima (RNEST-Pernambuco) e Alberto Pasqualini (Refap-Rio Grande do Sul). Um protesto paralisou a entrada nas unidades com atraso de duas horas no início do expediente na última sexta-feira (20).
RECUO - Em fevereiro deste ano, a Petrobrás foi responsável por 75% da produção total de petróleo do país. É a menor participação da estatal desde a quebra do monopólio estatal em 1995. Em 2010, a companhia respondeu por 93% da produção, conforme a revista Exame. Conforme a reportagem, em apenas dois anos, a Petrobras reduziu em 7% sua participação de mercado, “mesma fatia que a empresa levou 13 anos para perder desde o fim do monopólio, há 20 anos”.
A redução da participação da Petrobrás teve início com a entrega do pré-sal aos estrangeiros, com a privatização do Campo de Libra, o primeiro leilão no pré-sal. Com Temer, a entrega do pré-sal se acentuou com a realização de mais três leilões, com a presença das multinacionais Exxon Mobil, Shell, Total e Statoil.