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Sintracom Dourados multiplica filiações e dá exemplo de como enfrentar retrocessos da “reforma” trabalhista

Sindicato amplia as visitações aos canteiros de obras e ao chão de fábrica, debatendo desde saúde e segurança no trabalho até a importância da filiação

Publicado: 17 Abril, 2018 - 10h55

Escrito por: Leonardo Severo

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nigran-Obra, Construtora LDN, R. A. Engenharia e Construções Eireli Ltda. A agenda de visitações aos canteiros de obras e ao chão de fábricas das empresas é extensa, aproximando cada vez mais o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Dourados (Sintracom) e a Federação da Construção Civil, Mobiliário e Montagem Industrial do Mato Grosso do Sul (Fetricom)  do dia a dia do conjunto da categoria. Como resultado, há empresas em que mais de 80% dos operários já estão sindicalizados.
CHAVE - Na avaliação de Aline Chaves Ferle, presidente do Sintracom e secretária-geral da Fetricom, esta é uma ação que tem sido fundamental para enfrentar e derrotar a “reforma” trabalhista de Temer, que visa retirar direitos, ampliar o arrocho salarial e asfixiar as entidades para inviabilizar a resistência. 
“Nosso entendimento é que Sindicato forte é Sindicato presente. Daí a campanha de filiação em massa, participando e ouvindo os trabalhadores e as trabalhadoras nas suas lutas diárias”, esclareceu Aline, lembrando sempre da importância do trabalhador estar filiado não só para usufruir dos inúmeros benefícios que a entidade oferece, mas também dos resultados da Campanha Salarial.
NÃO À CHANTAGEM PATRONAL - “Temos alertado os companheiros para que, caso a empresa em que trabalha passe uma lista para fazer a opção de desconto da contribuição sindical ou de desfiliação, peça a presença do sindicato, que deve acompanhar esse processo. Então orientamos as razões do desconto e da importância da filiação”, frisa.
ABRIL VERDE - O Sindicato tem se somado com força neste Abril Verde, quando o Ministério Público do Trabalho dá maior visibilidade ao problema da saúde e segurança, para enfrentar os acidentes que têm ocasionado mortes e mutilações, destaca Aline. “Encontramos irregularidades como trabalhadores sem equipamento de proteção individual ou coletiva; trabalho em altura sem proteção; dentre outras, sempre comunicando as empresas para fazerem as devidas adequações em caráter de urgência”, sublinha.