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Cresce o apoio contra o assalto à Previdência

Desgoverno ilegítimo e golpista quer “reforma” para impedir milhões de brasileiros de se aposentar

Publicado: 15 Fevereiro, 2018 - 17h36

Escrito por: Conticom/CUT

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Aumenta o apoio à greve nacional contra a “reforma” da Previdência que o desgoverno ilegítimo e golpista Michel Temer quer aprovar a qualquer custo ainda este mês. Afinal, se fosse aprovada, a medida simplesmente acabaria com a aposentadoria de milhões de brasileiros, que se veriam impedidos ou teriam imensas dificuldades para cumprir com as novas regras que Temer quer impor.
Depois de várias tentativas frustradas, a nova proposta do governo, que prevê aumento da idade mínima de concessão da aposentadoria para 62 anos, no caso das mulheres, e 65 anos para os homens, deve ser votada a partir da próxima segunda-feira (19) na Câmara dos Deputados, se a base aliada conseguir garantir os 308 votos necessários para aprovar a Proposta de Emenda Constitucional.
SEM VOTOS - “Não votaram até agora porque não têm votos. Os deputados estão com medo de aprovar essa proposta nefasta e não serem reeleitos”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas. A campanha “se votar, não volta”, disse, feita sem recursos e que contou apenas com o trabalho incansável e determinação da militância e dos dirigentes, que foram a aeroportos, às bases dos deputados e em todos os espaços públicos onde eles estiveram nos últimos meses, “fez mais efeito do que a montanha de dinheiro que os golpistas distribuíram, mais que as campanhas milionárias do Temer nas rádios e TVs”.
PRESSÃO - Para o presidente da Conticom, Claudio da Silva Gomes, “a pressão desde a base, aprovada pelas centrais sindicais, tem surtido efeito e vai colocando os golpistas cada vez mais na defensiva”. “Por isso, nesta reta final, temos de ampliar ainda mais a pressão nos deputados, para que tenham a convicção de que quem aprovar o fim da aposentadoria nunca mais vai ser eleito”, destacou Claudinho, frisando a importância das mobilizações da próxima segunda.