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Dia Nacional de Lutas será decisivo para enterrar "Reforma" da Previdência

Mobilização total desde as bases rumo ao 19 de fevereiro

Publicado: 06 Fevereiro, 2018 - 20h32

Escrito por: Conticom

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Em 2017, conseguimos impedir a votação do desmonte da Previdência com a histórica greve geral de 28 de abril. Com todas as letras, a classe trabalhadora demonstrou ao governo golpista que a sociedade brasileira não aceita a chamada “reforma”  porque ela nada mais é do que o fim da aposentadoria.
Com esta compreensão, nos mantivemos em estado de alerta, mobilizando nossas Federações e Sindicatos, pressionando os parlamentares em suas bases eleitorais, e conseguimos adiar o assalto. A previsão é de que o governo usurpador coloque a “reforma” da Pevidência (PEC 287/16)  em votação no dia 19, o que só amplia a nossa responsablidade.
PREVIDÊNCIA PÚBLICA - Conforme Claudio da Silva Gomes, presidente da Conticom, a entidade estará somando ao lado da CUT e das demais centrais e movimentos populares, “orientando desde já a intensificação da mobilização com o objetivo de paralisarmos todas as regiões do país no dia da votação e defender a Previdência pública”.
Para derrotar o governo golpista, é preciso paralisar os locais de trabalho, fazer atos e manifestações, ocupando ruas e praças, e pressionar os parlamentares, pois está em risco não só o fim da aposentadoria, mas o aprofundamento do Estado de exceção. “Em outras palavras, é o futuro do País que está em jogo. O resultado desta batalha decisiva dependerá do envolvimento de cada um e cada uma, da disposição de luta de todos”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas. 
DEBATE - Por isso, complementou Luiz Queiroz, vice-presidente da Conticom, “é imprescindível fortalecermos o debate com o conjunto dos trabalhadores nas nossas bases, expondo com clareza o significado desta proposta do governo golpista, que é, com todas as letras, o fim da aposentadoria”.
Além disso, frisou Claudinho, “é fundamental denunciar a relação existente entre a absurda agenda neoliberal do desgoverno Temer com os ataques frontais aos interesses populares e a candidatura de Lula. Temos o compromisso de convocar um referendo popular para anular as medidas descabidas adotadas pelos golpistas”.