MENU

Enquanto o país afunda, Temer comemora redução de apenas 1% na taxa de juros

"O corte na taxa de juros foi muito pequeno. O Brasil precisa é retomar o crescimento e gerar novos empregos, e isso só vai acontecer com juros mais baixos",afirmou Luiz Queiroz.

Publicado: 31 Julho, 2017 - 10h43

Escrito por: Conticom

notice

Em meio a grande recessão econômica em que o país se encontra, o presidente ilegítimo, Michel Temer, comemorou esta semana em sua conta no Twitter a queda na taxa de juro nominal abaixo de um dígito e “menor inflação em uma década”. Mas o fato é que para a retomada do crescimento do país, de nada adianta nada se ter uma inflação controlada e uma taxa de juro nominal menor, se a taxa de juros real continua na estratosfera.

Na última quarta-feira (26), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica de juros (Selic) em um ponto percentual, passando de 10,25% para 9,25% ao ano. Isso significa em termos reais uma taxa de 5,73% ao ano (descontando a inflação projetada de 3,33%), a maior do mundo, à frente da Rússia (4,59%), Turquia (3,93%) e Indonésia (3,36%). Ou seja, apensar da propaganda, o BC mantém o estrangulamento dos juros sobre a economia.

“O corte na taxa de juros foi muito pequeno. Enquanto o BC e Temer estão preocupados com a inflação, que já está controlada, o país continua paralisado. O que o Brasil precisa é retomar o crescimento e gerar novos empregos, e isso só vai acontecer com juros mais baixos”, disse o vice-presidente da Conticom, Luiz Queiroz.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação medida pelo IPCA ficou em -0,23%. Já no primeiro semestre, ficou em 1,8%. Ou seja, a estagnação da atividade econômica com demanda cada vez menor, derrubou o emprego, a produção, o consumo e, inclusive, os preços. Os juros reais são um grande entrave para a retomada do crescimento e a geração de emprego.

“Esse sempre foi um tema de importante entendimento para a formação política e ideológica no meio sindical, mas no momento é urgente a clareza, o governo está de todas as formas tentando enganar a população e é nosso dever não permitir”, finalizou Luizinho.