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Reivindicação histórica da Conticom/CUT , protocolo da construção será assinado por Dilma em 1º de março

CUT, Confederações, Federações e Sindicatos marcarão presença no Palácio do Planalto na próxima quinta-feira

Publicado: 28 Fevereiro, 2012 - 16h34

Escrito por: Leonardo Severo

 

A assinatura do Protocolo da Construção Civil na próxima quinta-feira, 1º de março, em Brasília, vai coroar anos de luta da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom/CUT) e da Central Única dos Trabalhadores para garantir a melhoria das condições de vida e trabalho dos operários do setor.

AVANÇOS - Ao firmar compromissos entre governo, empresas e trabalhadores, o pacto descortina um novo tempo, estabelecendo avanços como a mesa nacional de negociação permanente e a organização no local de trabalho, bandeiras históricas dos cutistas que, agora, serão transformadas em realidade pela pressão da CUT, da Conticom, de suas Federações e Sindicatos.
 
CONQUISTA CUTISTA - “É um momento histórico em que além de celebrarmos uma conquista, fruto da nossa aguerrida militância e da luta da classe trabalhadora, nos veremos ainda mais fortalecidos para seguir em frente,
abrindo caminho para novos avanços, coerentes com a nossa trajetória”, declarou Quintino Severo, secretário geral da CUT, ressaltando “o protagonismo desempenhado pela Conticom no comando das inúmeras greves e mobilizações desenvolvidas de Norte a Sul pelo Ramo ao longo de todo este intenso e rico processo”. 
 
Para o presidente da Conticom/CUT, Claudio da Silva Gomes (Claudinho), o reconhecimento da Central representa um forte estímulo que aumenta ainda mais a nossa responsabilidade com a unidade e a mobilização da classe trabalhadora em defesa de um projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho e distribuição de renda. “Este é um momento de extrema importância, onde acumulamos
no rumo da construção de um Contrato Coletivo Nacional para o Ramo. Este pacto representa um passo decisivo para a melhoria das condições de trabalho nos canteiros, pois estabelece regras claras de relação de trabalho para todos os agentes econômicos envolvidos”, frisou.
 
ABRE CAMINHO - Para nós que buscamos o Contrato Coletivo Nacional, sublinhou Claudinho, “o pacto acaba sendo um precursor, com o estabelecimento de mesas permanentes em o debate será constante, o que garante que os avanços não vão parar na sua assinatura”.