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Povo exige fim de ataques contra a Previdência e CLT

Centrais começam a organizar Greve Geral

Publicado: 17 Março, 2017 - 16h21

Escrito por: Conticom, com informações da CUT Nacional

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A CUT, as demais centrais sindicais do país, movimentos sociais do campo e da cidade e cidadãos e cidadãs indignadas com o ataque a direitos sociais foram às ruas dizer não à Reforma da Previdência e à Reforma Trabalhista.

Em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Recife, Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília, e todas as capitais e as principais cidades de cada Estado manifestaram-se contra o assalto à Previdência Social, de Meirelles e Temer, através da Proposta de Emenda Constitucional nº 287 (PEC 287).

O aumento da idade mínima para 65 anos (para homes e mulheres) e a definição de tempo de contribuição em 49 anos para receber o benefício integral da aposentadoria são propostas vergonhosas da Reforma da Previdência, e atingem principalmente os que mais precisam, aqueles que começam a trabalhar antes e em piores condições.
Mais de um milhão de pessoas nas ruas declaram que não aceitam as mudanças nas regras da aposentadoria de trabalhadores rurais e dos professores, medidas  injustas que aprofundarão a profunda desigualdade social já existente no país.

No grande ato que encerrou o Dia Nacional de Paralisação, em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou e criticou o atual governo. “Embora seja fraco e sem nenhuma representatividade, o Temer conseguiu colocar dentro do Congresso uma força política que quase nenhum presidente eleito conseguiu e está predestinado a tentar impor uma reforma da aposentadoria que vai praticamente impedir milhões de brasileiros consigam se aposentar e vai fazer com que os trabalhadores mais pobres, sobretudo os rurais do Nordeste, passem a receber metade de um mínimo, sem saber o que representam para a economia das cidades deste país”, afirmou.

O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, reforçou a importância das manifestações realizadas no país. “Nós temos tido várias datas históricas na luta da resistência do povo trabalhador. Hoje foi um dia extraordinário, com muita adesão e deixa claro que o povo é contra a Reforma da Previdência e Trabalhista. Nós não vamos negociar migalhas com o Temer, não vamos negociar migalhas com golpista. O Temer tem que retirar do Congresso a Reforma da Previdência. Se ele não retirar, nós vamos organizar a maior greve-geral que este país já viu.”