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Centrais mobilizam para grande ato dia 15 de março contra o desmonte da previdência

CUT-SP reuniu Federações e Sindicatos de base para ampliar a pressão em defesa dos direitos

Publicado: 17 Fevereiro, 2017 - 15h20

Escrito por: Conticom

Em reunião realizada na quarta-feira, 15, em São Paulo, a CUT SP reuniu dirigentes de federações e sindicatos da base para montar uma estratégia de ação contra a reforma da previdência, articulada pelo governo Temer. A discussão na Estadual é uma consequência da resolução dos presidentes da CUT, CTB, Força, UGT, Nova Central Sindical, CSB e CGTB, pelo Dia Nacional de Paralisações, Mobilização e Luta Contra a reforma da Previdência, que será realizado em 15 de março.

Várias ações serão realizadas em conjunto para impedir que os deputados aprovem a Proposta de Emenda Constitucional – PEC nº 287 -, que inviabiliza tanto a concessão de benefícios que representa, na prática, o fim da aposentadoria para milhões de brasileiros. As Centrais já iniciaram as manifestações de rua, nos aeroportos e nas bases eleitorais dos deputados, que devem se seguir até dia 15.

Na atividade da CUT SP, o presidente da Federação dos Sindicatos da Construção e da Madeira do Estado de São Paulo (FSCM-CUT), Josemar Bernardes, destacou que a entidade está “fazendo um jornal específico para distribuir nas bases e nos grandes aglomerados de pessoas, não podemos descansar enquanto essa reforma não for barrada”. Ele também destacou que a reforma significa “uma perversidade na questão social” E finalizou “essa reforma não nos contempla! Essa reforma vai além dos ataques que vínhamos sofrendo na previdência, essa reforma enterra de vez o trabalhador”.

Luiz Queiroz, vice presidente da Conticom, “a orientação é que todos os nossos sindicatos de base se engajem nessa luta contra a reforma da previdência. Precisamos ocupar as ruas, as bases, as praças, e falar com toda a população”.