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Conticom participa do l Festival Internacional da Utopia, em Maricá/RJ

Realizado entre os dias 22 e 26, em Maricá/RJ, o Festival discutiu alternativas ao modelo de desenvolvimento excludente

Publicado: 27 Junho, 2016 - 15h24

Escrito por: Conticom


O Festival da Utopia, realizado entre os dias 22 e 26, em Maricá/RJ refletiu os sentidos da utopia, as possibilidades concretas de mudar o mundo e uma reflexão sobre os erros e acertos das esquerdas no mundo. O evento reuniu 5 mil pessoas, com participantes de movimentos sociais de mais de 30 países, com objetivo de discutir alternativas ao modelo de desenvolvimento excludente conduzido pelo capitalismo global.

Aleida Guevara, ativista cubana e filha de Che Guevara, participou da mesa de abertura e criticou a fragilidade e fragmentação da esquerda na América Latina. Para ela, a esquerda deve basear suas ações nas demandas concretas do cotidiano das pessoas e deve aprender com as populações mais carentes, “temos que ser mais firmes, coerentes e responsáveis. (…) Temos que ganhar o respeito de quem nos escuta. Do que vale uma esquerda se ela não é reconhecida pelo povo?”, questionou. “Se assumimos o poder e não mudamos as terríveis leis criadas pela burguesia, não podemos realizar mudanças profundas.”

Também fizeram parte da mesa de abertura o economista João Pedro Stédile, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), e a deputada estadual Ângela Zeidan (PT).
Stédile lembrou o recente esforço das esquerdas na formação de frentes de atuação contra os retrocessos e se preocupou em avançar na conduta agregadora. “Precisamos reunir militantes que queiram discutir a utopia do possível. Pela primeira vez na história, o ser humano tem a consciência de que o capitalismo domina todo o planeta.”


O dirigente da Conticom, Juarez Antunes, conta que o festival diversos debates e apresentações e que teve uma importância especial para os trabalhadores da construção, que constroem os sonhos de toda uma sociedade, e que merecem ter suas casas. “Lembramos no festival que foi o sonho do companheiro Valdemar que tornou realidade o Programa Minha Casa Minha Vida. Temos a obrigação de continuar sonhando”. Juarez também ressaltou a importância de lutar contra o desgoverno Temer, que com a entrega as conquistas sociais e finalizou, “os trabalhadores da construção civil jamais abrirão mão de sua Utopia, a Conticom está e estará sempre solidária inclusive a outras categorias e toda a sociedade que sonha e acredita numa sociedade justa, democrática e socialista”.