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Sindicato Sul Fluminense apoia movimento contra demissões na CNS e terceirizadas

Para o presidente, as empresas estão se aproveitando do argumento de crise econômica e para tirar vantagens dos trabalhadores

Publicado: 20 Janeiro, 2016 - 17h34

Escrito por: Imprensa do Sindicato Sul Fluminense

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O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Volta Redonda e região está participando e apoiando o movimento social e a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos, na luta contra as demissões na Compahia Siderúrgica Nacional (CSN) e a favor da garantia de direitos trabalhistas. Das demissões anunciadas pela CSN e empreiteiras, desde o final do ano passado, centenas já aconteceram. No que diz respeito à construção civil, a preocupação é com as terceirizadas, que anunciam demitir 35% dos seus funcionários.

Para o presidente  da entidade, Sebastião Paulo, as empresas mais uma vez querem tomar atitudes visando lucros e mais lucros, aproveitando-se do argumento de crise econômica e tirando vantagens em cima do trabalhador. Não respeitam os direitos conquistados, como por exemplo, pôr fim ao turno de seis horas uma conquista histórica na greve de 1988. 

No entendimento da diretoria a luta contra as demissões é de todos que serão atingidos pelo impacto na economia: construção civil, anseio e conservação, engenheiros, químicos, bancários, rodoviários, comércio, entidades sindicais e religiosas, poder público, ou seja, famílias da cidade e da região. 

"Nossa diretoria é extremamente contrária a qualquer medida que signifique perda de empregos e de direitos já conquistados.  Por isso, é importante continuar mobilizando toda a sociedade, no sentido de não aceitar as imposições do setor empresarial" afirmou o Sebastião, ressaltando que a diretoria estará comprometida com todas as ações que fortaleçam a sociedade nesse enfrentamento.  

Ameaça aos direitos dos trabalhadores

Além das demissões, a CSN quer a suspensão do pagamento do adicional de 70% do abono de férias, implantação do banco de horas para empregados de Volta Redondos e Porto Real, suspensão do pagamento do adicional de horas extras e hora noturna acima da prevista pela CLT e retorno da participação dos empregados no cartão alimentação em 10%. A CSN quer impor a adesão do trabalhador ao PPE, programa de proteção de emprego, que só representa perdas. A medida reduz o salário, não garante o emprego e afeta direitos trabalhistas garantidos como FGTS, 13º salário, férias, entre outros.