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Operários de Teresina em greve buscam reajuste salarial digno e melhores condições de trabalho

Com data-base em novembro, categoria rechaça enrolação do sindicato patronal

Publicado: 19 Janeiro, 2012 - 13h51

Escrito por: William Pedreira da CUT

 

Com data-base em novembro, os trabalhadores da construção civil de Teresina ainda aguardam um desfecho das negociações com o sindicato patronal. Após várias mesas de negociação e cansados de tanta enrolação, os operários iniciaram na última segunda-feira (16) uma greve por tempo indeterminado.

 

Além do reajuste de 19%, os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho, plano de saúde, feriado para o dia do trabalhador da construção civil, vale transporte, PLR (plano de lucros e resultados).

 

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário do Médio Paranaíba (Sitricom), Raimundo Nonato Ibiapina, 80% das clausulas já foram fechadas, mas o sindicato patronal mantém-se irredutível quanto a atender os outros pontos, apresentando apenas a reposição da inflação como reajuste.

 

Na manhã desta terça (17), os operários ocuparam às ruas da principal avenida (Avenida Frei Serafim) de Teresina. Segundo Ibiapina, a greve conta com de adesão 100% dos operários, com mais de 100 canteiros de obras parados, que envolve também obras do ‘Minha Casa, Minha Vida’.

 

“Conseguimos graças ao movimento paredista reabrir as negociações. Vamos realizar uma reunião nesta tarde (dia 18) no Ministério do Trabalho buscando uma solução para este impasse”, relata Ibiapina.

 

À noite, o Sindicato realiza nova assembleia com os trabalhadores para debater a continuidade ou não da greve.