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12º CONCUT elege presidente da Conticom para a executiva

Claudio da Silva Gomes foi aclamado junto à nova direção

Publicado: 19 Outubro, 2015 - 16h08

Escrito por: Conticom

No último dia 13 teve início o 12º Congresso da Central Única dos Trabalhadores, que reuniu cerca de 2500 delegados de sindicatos, federações e confederações de trabalhadores de todo o país, além de dirigentes sindicais de 71 países, para discutir os rumos da central nos próximos anos e eleger sua nova diretoria.

REPRESENTATIVIDADE - A abertura do Congresso contou com a presença dos ex-presidentes Lula e Pepe Mujica (Uruguai), e da presidente Dilma Rousseff, que fizeram análises de conjuntura do país e do mundo, e alertaram para a tentativa de golpe por parte dos setores conservadores no Brasil. Para o presidente da Conticom e recém eleito diretor da executiva da CUT, Claudio da Silva Gomes, “a abertura foi histórica reunimos 2 dos ex-presidentes que tem mais influencia na América Latina como líderes dos trabalhadores, que trouxeram as suas perspectivas sobre a conjuntura e os principais desafios dos trabalhadores. Foi também um momento histórico porque marcou a reaproximação da presidente Dilma com a classe trabalhadora, neste começo de segundo mandato. Ainda que a presidente não tenha assumido compromisso de rever o corte de direitos e o ajuste, o fato de ouvir os trabalhadores já abre uma nova perspectiva para a mudança de direção no ajuste fiscal, ao mesmo tempo em que coloca os trabalhadores o desafio de ser mais propositivos e atuantes na relação com o governo em defesa da ampliação e manutenção de direitos”.

RELEVÂNCIA - Nos dias que se seguiram o CONCUT também trouxe debates de extrema importância, como economia brasileira e suas alternativas, defesa da democracia e direitos, inclusão e participação, políticas para afrodescentendes e mulheres, entre outros.

AMPLITUDE - Para Claudinho, as palestras e debates possibilitaram aos dirigentes “ter uma visão mais ampla em relação as consequências das medidas adotadas pelo governo e  um acumulo de informações para fazer a ação sindical ter mais efetividade e eficácia”. O presidente da Conticom destaca que o Congresso foi realizado em um momento de muito difícil para a classe trabalhadora, “que está sofrendo com ataque a direitos e a dificuldade de criação e manutenção de postos de trabalho. Os debates deste congresso certamente irão repercutir na base e fazer com que os trabalhadores reajam aos ataques da classe dominante, que usa como seu principal veículo a mídia, portanto neste momento a informação verdadeira se faz primordial”.

CONSTRUÇÃO NA EXECUTIVA - A participação do ramo no Congresso teve sua origem nas assembleias dos sindicatos e nos congressos das CUTs Estaduais. “Conseguimos garantir um número expressivo de dirigentes eleitos nas direções estaduais das CUTs, e isso se refletiu na representação do 12º CONCUT. Foi a ação exitosa dos nossos sindicatos que garantiu que os trabalhadores da construção tenham voz na Executiva Nacional da CUT”, afirma Claudio.

DASAFIOS - Para ele, o principal desafio do ramo na CUT é ocupação de espaços para fazer a defesa dos trabalhadores com mais ênfase para a construção, “queremos fazer com que as nossas prioridades sejam também as prioridades da CUT, como, por exemplo, as ações para a retomada dos empregos nas obras da Petrobrás. Fomos um dos setores que sentiu mais drasticamente as demissões causadas pela crise, ao mesmo tempo em que fomos quem mais empregou e garantiu desenvolvimento durante os últimos anos”. Na sexta-feira (16) foi eleita a direção que comandará a Central até 2019.