Ruas do país foram tomadas em reação dos trabalhadores contra o golpe

Milhares de pessoas ocuparam as ruas do país na última quinta-feira (20) para repudiar o golpismo e a disseminação do ódio que tem sidos semeados pela classe dominante nos últimos meses. Ao todo se somaram ao ato mais de 40 organizações sindicais e sociais no Brasil em defesa da democracia e contra os cortes.

Para Claudio da Silva Gomes “há um crise econômica no país, é inegável, mas a crise política é pior. E os trabalhadores foram unidos às ruas dizer que esse movimento contra o Brasil e contra a democracia não vai prosperar porque os trabalhadores sempre vão reagir”.

As manifestações por todo o Brasil foram um cala-boca na direita, e em São Paulo mais de 90 mil pessoas participaram do ato, “realizado em um final de tarde de um dia chuvoso de semana, e não de lazer, para dizer não ao retrocesso”, lembraram diversos os dirigentes.

Os manifestantes pediram “Fora Cunha”, denunciavam a redução da maioridade penal, pediam o fim das chacinas nas periferias, e criticaram fortemente o ajuste fiscal de Levy, que está tentando fazer o povo pagar a conta da crise com as maiores taxas de juros do mundo e cortes que atingem sempre quem mais precisa. Os trabalhadores pediram a retomada do projeto de desenvolvimento de país que tenha como centro o trabalho decente, a inclusão social e a distribuição de renda.