7 de abril e 1º de Maio: dias de mobilização

No próximo dia 7 de abril, a CUT, a CTB, o MST, a UNE, o MAB, a CMP e dezenas de movimentos populares do campo e da cidade, realizam atos em todo o País para impedir a votação do Projeto de Lei 4330/04, da terceirização, e conscientizar a sociedade sobre o prejuízo que esse PL representa para a classe trabalhadora. Os atos também serão em defesa da Petrobrás, da democracia, contra as MPs 664 e 665,  e das reforma política, agrária e da comunicação e combate à corrupção.

Para Claudio da Silva Gomes, a defesa da Petrobrás é a defesa do emprego da classe trabalhadora, é a defesa de investimentos em novos projetos e do desenvolvimento nacional". Para o presidente da Conticom o desenvolvimento da Petrobrás está ligada a melhor qualidade de vida, "os preços altos da gasolina afetam diretamente os milhares de trabalhadores que compraram seus carros". Além disso Claudinho destaca a importância da defesa do direito dos trabalhadores "somos contra as mudanças do seguro desemprego, que é fundamental para os trabalhadores do nosso setor, onde está a maior rotatividade do país". 
No dia 1º de maio, acontecerão atos unificados em todo o país. Será mais um dia de luta, de conscientização sobre os ataques aos direitos dos trabalhadores.  
Abaixo a terceirização! - Em conjunto com a CNI, o Congresso se prepara para aprovar um dos projetos mais prejudiciais aos trabalhadores de que se tem notícia nos últimos anos. É o malfadado PL 4330/04 que amplia a terceirização e foi pautado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para ser votado no dia 7 de abril. 

Atualmente, 12,7 milhões de trabalhadores (6,8%) do mercado de trabalho são terceirizados. E os empresários querem ampliar ainda mais esse contingente de subempregados.