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Engenheiro da Multinacional Goldsztein Cyrela perde a compostura e agride dirigente do SINTRACON Curitiba

Operários da empresa se mobilizaram rapidamente em favor da sindicalista. Delegacia da Mulher vai apurar

Publicado: 28 Novembro, 2011 - 14h04

Escrito por: Conticom

 

Os operários da Goldsztein Cyrela Empreendimentos Imobiliários S/A paralisaram suas atividades na última terça (22) por não terem recebido trabalhos que fizeram em tarefa. O sindicato foi chamado para dar assistência aos trabalhadores. A empresa estava fazendo a assinatura do aviso prévio com data de janeiro de 2012.
A companheira Maria Neuza (Baiana), dirigente sindical que acompanhava o processo questionou a data e como resposta o engenheiro Guilherme agrediu-a fisicamente com empurrões enquanto ela ligava para o presidente do SINTRACON, Domingos Oliveira Davide, que pode ouvir a companheira gritando “tire suas mãos de mim”.
Os trabalhadores relataram que se não tivessem intervido imediatamente em defesa da companheira, a agressão teria sido pior. Na última quarta (24) Maria Neuza entrou com denúncia na Delegacia da Mulher contra o agressor.
SUPEREXPLORAÇÃO - Segundo Domingos, “o trabalho feito por tarefa, praticado pela multinacional do engenheiro agressor, tem o repúdio do Sindicato que considera trabalho forçado”. O fato, esclareceu, é que o trabalho feito por tarefa expõe o operário além da sua capacidade normal de produção, já que atua iludido pelo ganho um pouco superior, agredindo sua capacidade física, o que reduz seu tempo de vida e, proporcionalmente, a saúde futura.