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No 11 de setembro, Trabalhadores na Revap são vítimas da falta de segurança

Novo acidente vitima mais 6 pais de família. Até quando?

Publicado: 15 Setembro, 2014 - 10h28

Escrito por: Sintricom

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Na manhã  da última quinta-feira (11) seis trabalhadores na Revap, dois petroleiros e quatro terceirizados da Potencial, foram vítimas de uma explosão enquanto era realizada a troca de uma válvula. Dois trabalhadores estão internados na UTI do PS da Vila Industrial, e os demais foram internados no Policlin. O Sindicato dos Trabalhadores e Mobiliário de São José dos Campos e região (Sintricom)  está acompanhando a todo o momento a evolução do estado de saúde dos Trabalhadores e torcemos que todos possam se recuperar e voltar a ter uma vida normal, de trabalho e família, como sempre tiveram.

Infelizmente esta situação de acidente não tem sido rara na Revap. Frequentemente denunciamos as práticas inseguras e violações, que facilitam a ocorrência de acidentes, inclusive fatais. O Sintricom, além de denunciar o risco que a Petrobras impõe aos seus funcionários e terceirizados, fez reiteradas denúncias ao Ministério do Trabalho, o que levou a fiscalizações do MTE junto com o Sintricom na área.

Mais uma vez os diretores do sindicato acompanharão os fiscais do Ministério do Trabalho em fiscalização da área. Após as fiscalizações, a situação sempre melhora, mas aí o estrago já foi feito e Trabalhadores já estavam feridos.

Ivam Rodrigues, diretor de Saúde e Segurança no Trabalho do Sintricom  “enquanto a empresa não se compromete com a vida e segurança dos Trabalhadores na área, vamos continuar denunciando e exigindo providências. Não aceitamos que pais de família saiam de casa pela manhã, deixando seus filhos, e voltem de ambulância - quando não pior - no cair da tarde” e completa “nós queremos que a Petrobras atue junto às suas gerências e chefias para que a política de segurança no local de Trabalho não seja apenas letra no papel e que a ocorrência de acidentes seja no máximo uma lembrança triste do passado.”

Na sexta-feira (12) mais de 2500 trabalhadores terceirizados decidiram por unanimidade, em assembleia geral, pela paralisação das atividades, como um ato de repúdio à falta de segurança oferecida pela Petrobrás. A Federação Solidária de São Paulo (FSCM-CUT) esteve presente na assembleia.