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Assembleia de 15 mil no Comperj decide por greve geral e isola vândalos

Trabalhadores do complexo fazem baderneiros que incendiaram carro do sindicato se retirarem da assembleia

Publicado: 12 Fevereiro, 2014 - 13h30

Escrito por: Conticom

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Na última terça-feira (11) ocorreu uma nova assembleia no Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) que contou com a presença de aproximadamente 15 mil trabalhadores. O mesmo grupo de vândalos que causou tumulto em 2012 que são ligados a partidos da extrema esquerda (que de tão à esquerda defendem os interesses da direita), tentou novamente induzir os trabalhadores e tumultuar a assembleia, o que quase gerou um conflito.

Depois de serem desmascarados e ignorados eles se retiraram da assembleia. O presidente da Conticom, Claudio da Silva Gomes comentou que “quando os trabalhadores perceberem que os ‘desbotados’ (porque nunca tomaram sol à que são submetidos os que de fato trabalham no Comperj) não eram trabalhadores, embora estivessem de uniforme, perceberam também que suas propostas eram tão falsas quanto eles, e os isolaram”.

Na assembleia, dirigida pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Gonçalo, os trabalhadores decidiram entrar oficialmente em greve. A empresa já entrou com pedido de dissídio coletivo. E hoje esta ocorrendo uma audiência conciliatória (12) no Tribunal Regional do Trabalho.

Os patrões obtiveram um interdito proibitório, impedindo obstrução de todas as vias de acesso do Comperj, o sindicato argumenta que as assembleias são feitas em vias públicas, que não é propriedade particular, então o interdito não pode ser aplicado nesta situação.

A próxima assembleia está marcada para a próxima terça-feira (18), onde será informado aos trabalhadores os encaminhamentos da negociação ou uma eventual proposta, se for apresentada pelas empresas.

Entenda o caso

Na quarta-feira passada (5) o sindicato se deslocou com um carro de som pra o Comperj para passar informações sobre a campanha salarial para os trabalhadores e o grupo de radicais de esquerda promoveu tumulto e baderna incendiando o carro de som do Sindicato.

No dia seguinte o sindicato estava na portaria informando os trabalhadores e novamente compareceu este mesmo grupo fazendo tumulto, nesta mesma ocasião dois indivíduos em uma motocicleta dispararam contra as pessoas presentes no ato, atingindo dois trabalhadores.

O grupo oportunistamente acusou o sindicato, o que é suspeito, uma vez que o sindicato sempre promoveu estas e atividade e nunca ocorreram incidentes desta natureza, e agora com a ação destas pessoas isto ocorre.

O sindicato registrou boletim de ocorrência do fato pedindo que as autoridades policiais adotem providencias urgentes para identificar mandantes e autores dos disparos. Este clima de tensão e de aterrorizar os trabalhadores não interessa ao sindicato e não pode ser um fator de intimidação na luta dos trabalhadores.