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FSC: Encontro no Panamá reforça importância sobre questões trabalhistas e humanitárias

O Secretário Geral da CONTICOM, Luiz Queiróz, participou do evento que reuniu membros das Câmaras Social, Ambiental e Econômica

Publicado: 17 Agosto, 2022 - 18h08

Escrito por: Redação CONTICOM

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Reunidos na Cidade do Panamá nos dias 11 e 12 de agosto, os membros latino-americanos das Câmaras Social, Ambiental e Econômica do FSC - Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal) discutiram uma séria de moções que poderão ser levadas à Assembleia Global da organização, que acontecerá no mês de outubro desse ano, em Bali, na Indonésia.

O dirigente da CONTICOM CUT, Luiz Queiróz, que é membro da Câmara Social, participou  do evento. “Foram dois dias de muito trabalho e debates entorno de dezenas de moções que buscam implementar no sistema universal de certificação do FSC, métricas relacionadas à promoção do trabalho decente em toda a cadeia de custódia da madeira e produtos certificados”, relatou o sindicalista.

Debates semelhantes estão sendo realizados em outras regiões do mundo. “Sabemos que há uma urgência global para que os sistemas de certificação considerem, de forma mais contundente, questões relacionadas aos direitos trabalhistas de cada país, às convenções internacionais de trabalho e aos direitos humanos não só no processo de gestão florestal, mas também em toda a cadeia de custódia da madeira e demais produtos certificados. Neste sentido, um dos pontos centrais se refere às liberdades democráticas e sindicais”, expressou Queiróz.

 

Sobre o FSC

 

O Conselho de Manejo Florestal – FSC (sigla em inglês para Forest Stewardship Council) é uma organização não governamental que atua de forma independente e sem fins lucrativos. Foi criado no final da década de 1980 por movimentos sociais, ambientalistas e mercado consumidor europeu e norte-amaricano preocupados com o avanço do desmatamento na região amazônica e demais reservas de interesse global.

Para além da gestão florestal, o FSC certifica a cadeia de custódia dos produtos florestais. Esta cadeia é indispensável para evidenciar aos consumidores finais a proveniência florestal dos produtos certificados.