Em Minas Gerais, marceneiros irão virar o ano com reajustes e garantia de direitos

Em julho, o Sindicato dos Marceneiros de Belo Horizonte e região fechou a primeira Convenção Coletiva do ano, que contemplou trabalhadores da região metropolitana de Belo Horizonte. À época, além da garantia de direitos e benefícios, a entidade conquistou reajustes salarias de 9,22%, valor que repôs, de forma integral, a inflação do período apontada pelo INPC.

“Segundo round”

Com data-base em 1.º de novembro, os trabalhadores da região de Ubá, terceiro polo produtor de móveis do país, aprovaram, em assembleia realizada no último dia 26, uma contraproposta das empresas às reivindicações da Campanha Salarial 2021.

De acordo com Alberto Rafhael, tesoureiro da entidade, além da reposição integral da inflação de 11,58%, o sindicato conquistou um ganho real de 0,5% e um abano, por assiduidade, corresponde a 10% do salário mínimo até o mês de janeiro de 2022. A partir dessa data, o abono passará a ser de 12%.

Cerca de 8 mil trabalhadores foram contemplados pela negociação feita pelo Sindicato.

Mobilização

Alberto destacou iniciativas de mobilização da categoria como fatores elementares para o fechamento de uma nova Convenção Coletiva sem prejuízos. “Nos próximos dias, haverá uma grande feira na região e deixamos claro que, caso os patrões não apresentassem uma proposta viável, o sindicato realizaria uma série de manifestações durante o evento”, relatou o sindicalista que avaliou ainda: “não alcançamos resultados ideais, mas foi o possível diante de um conjuntura tão difícil como esta que estamos atravessando”.