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RJ: Trabalhadores no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro lutam contra medidas arbitrárias da Petrobrás e terceiras

Sintramon lidera paralisações e tenta abrir negociações com Petrobrás por melhores condições contratuais

Publicado: 20 Outubro, 2021 - 09h51

Escrito por: Redação CONTICOM

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Arbitrariedades para adoção de medidas provisórias, algumas já extintas, prorrogação de medidas adotas frente à pandemia, como trabalho home-office, por exemplo, política de gestão de contratos da Petrobrás que prejudicam os trabalhadores terceirizados e práticas antissindicais, levaram o Sintramon/Itaboraí, sindicato filiado à CONTICOM/CUT, a organizar os trabalhadores e trabalhadoras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, Comperj, na luta por respeito, direitos e melhores condições de trabalho.

    O presidente do Sintramon, Paulo Cézar, informa que paralisações, assembleias e mobilizações vêm ocorrendo sistematicamente após a mudança de postura da Petrobrás frente aos contratos com as terceirizadas. “O tempo todo a Petrobrás barganha valores contratuais com as empresas e o prejuízo é repassado para os trabalhadores. Além disso, algumas empresas continuam aderindo a Medidas Provisórias já extintas como a 1046 e 927”, conta o sindicalista.

    “Centenas de trabalhadores entraram em férias coletivas de forma irregular. Após a ação sindical e mobilização dos trabalhadores, o problema foi solucionado”, revela.

Negociações

    Para Paulo Cézar, a unidade das entidades sindicais que representam as diversas categorias no Complexo é uma boa estratégia frente ao combate às práticas arbitrárias da Petrobrás e empresas terceirizadas. “Junto aos representantes sindicais dos petroleiros, estamos tentando implementar uma negociação direta com a Petrobrás para garantir que os novos contratos de montagem não afetem os direitos dos trabalhadores terceirizados”, revela.

Práticas antissindicais

    Outro problema recorrente se refere ao reconhecimento da representação sindical do Sintramon. Segundo a entidade, as empresas recorrem à adoção de instrumentos normativos de trabalho com valores rebaixados, mesmo sem a legitimidade sobre a representação sindical, conforme conta Paulo Cézar:

“As empresas estão adotando convenções de sindicatos que não representam, não organizam e nem lutam pelos direitos dos trabalhadores. Me parece que este é um problema recorrente em nível nacional e esse tipo de prática sindical precisa ser combatido no mesmo nível”, propôs o sindicalista.

 

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