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Por melhorias no piso salarial, trabalhadores da RIP realizam paralisações no Espírito Santo e em São Paulo

Movimentos envolvem cerca de 1.800 trabalhadores nos municípios de Serra (ES) e Sumaré (SP).

Publicado: 13 Maio, 2021 - 18h02

Escrito por: Redação CONTICOM

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                Nesta semana, dois sindicatos filiados à CONTICOM lideraram paralisações de trabalhadores da empresa RIP, do grupo KAEFER, que fornece serviços integrados especializados para diversos segmentos industriais. Os movimentos grevistas reivindicam, principalmente, ajustes no piso salarial.

                Em Sumaré, o dirigente do Sinticom, Roberto Alves Lopes, conta que o piso de cerca de 100 trabalhadores da RIP (que prestam serviço para a empresa Villares Metals) está abaixo dos valores praticados pelas demais terceirizadas. “Os trabalhadores reivindicam equiparação do piso em R$ 2.800,00 e vale alimentação de R$ 450,00”, conta o sindicalista. A paralisação teve início nesta quinta-feira, 13.

                Já no município de Serra, região metropolitana de Vitória (ES), a mobilização teve início no último dia 5. Após 3 dias de paralisação, cerca de 1.500 trabalhadores da RIP na siderúrgica Arcelor conquistaram a tabela de pisos do Sintraconst, que, segundo informações do Sindicato, é cerca de 50% superior à que estava sendo aplicada e que era referente à Convenção do Sindicato dos Metalúrgicos.  “Foi uma grande vitória, mas continuamos na luta em defesa de 60 pedreiros refratários que paralisaram suas atividades pela inclusão da atividade na tabela de pisos e foram demitidos injustamente. Não vamos tolerar esse tipo de prática da RIP que têm tradição em arranjos representativos para rebaixar salários de seus trabalhadores”, conta Virley Santos, presidente do Sintraconst.  

                Também no município de Serra, outros 200 trabalhadores da RIP,  terceirizados na Vale, fizeram uma greve de 3 dias reivindicando o pagamento do piso salarial da Convenção do Sintraconst. “A empresa aplica o piso convencionado pelo Sindicato dos Metalúrgicos, bem abaixo dos valores que os trabalhadores deveriam receber de acordo com a Convenção do Sintraconst”, afirmou Virley. Neste caso, o movimento foi suspenso e os trabalhadores aguardam posição do Ministério Público do Trabalho.