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Campo Grande: Dirigente do SINTRACOM é nomeado Conselheiro Curador do FGTS

Vaga era ocupada pelo presidente da CONTICOM, Claudio Gomes.

Publicado: 23 Dezembro, 2020 - 12h30

Escrito por: Redação CONTICOM

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               O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil e Mobiliário de Campo Grande, MS, José Abelha,  é o novo representante da Central Única dos Trabalhadores, CUT, no Conselho Curador do FGTS. “É um grande desafio e felicidade poder representar todos os trabalhadores e trabalhadoras perante a definição dos recursos de um patrimônio tão elementar para a sociedade como é o FGTS”, expressou Abelha em nota publicada no Facebook do Sindicato que representa.

              O cargo era ocupado pelo presidente da CONTICOM, Claudio Gomes. “O governo fez alterações na composição do Conselho para impedir representações legítimas dos trabalhadores, mas sua estratégia não funcionou. O companheiro Abelha, um dirigente sindical do ramo da construção e madeira,  estará à frente da representação dos trabalhadores e trabalhadoras e estamos certos que fará um ótimo trabalho”, frisou o dirigente.

               Claudio considera  que a manutenção da vaga tendo como representante um dirigente do ramo da construção e madeira da CUT é uma conquista importante não só para o setor, mas para toda a classe trabalhadora. “O ramo da construção tem uma ligação muito forte com o FGTS, não somente sob o ponto de vista de garantia de investimentos para a manutenção de milhares de empregos, ou geração de novos postos de trabalho no setor da construção civil, mas também sobre a defesa da política de financiamento da casa própria”, avaliou.

              

Desafios

               O Conselho Curador do FGTS é tripartite, tendo 3 representantes dos trabalhadores, 3 dos patrões e 6 do governo. Com Bolsonaro na presidência da república, os desafios dos conselheiros que representam os trabalhadores tem sido, principalmente, a luta pela manutenção dos recursos do fundo, já que o governo decidiu usar o dinheiro do FGTS para  suprir sua deficiência em políticas de geração de renda para a população.

“As novas modalidades de saques do FGTS colocaram em risco sua saúde financeira e com isso sua capacidade de investimento em programas essenciais para os mais pobres como as linhas de crédito para a compra da casa própria, por exemplo. Por outro lado, o desemprego também é um fator que impacta negativamente na capacidade de investimento do Fundo. Nosso desafio será impedir que este governo continue lapidando o que  para milhares de brasileiros e brasileiras representa a única poupança cujo objetivo principal é o suporte para momentos de desemprego”, apontou Claudinho, da CONTICOM.