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No Amazonas, negociações coletivas garantem reajustes e manutenção de direitos para milhares de trabalhadores na construção

Negociações estavam emperras há 3 anos

Publicado: 02 Março, 2020 - 20h05

Escrito por: Redação CONTICOM

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    O dirigente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Madeira de Tefé (AM) e atual vice-presidente da CUT/Amazonas, Berenício Lima, esteve à frente das negociações da Convenção Coletiva dos trabalhadores na construção das regiões de Coari, Itacoatiara e Parintins.  Entre janeiro e fevereiro desse ano, foram firmados os acordos com a a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, FIEAM, garantindo os reajustes salariais referentes aos anos de 2017, 2018 e 2019.

“As negociações estavam emperradas desde 2017, quando os representantes patronais se colocaram instransigentes com relação às reivindicações da categoria. Decidimos não entrar com o pedido judicial de dissídio coletivo e mantivemos a mesa de negociação por mais de 30 rodadas”, explica o dirigente.

Conquistas

    Além da reposição da inflação de forma retroativa aos salários de 2017, 2018 e 2019, Berenício destaca a importância da manutenção dos direitos e demais benefícios. “A garantia dos direitos frente à reforma trabalhista e à desregulamentação das leis do trabalho promovidas pelos governos Temer e Bolsonaro, assim como a manutenção dos benefícios conquistados através das lutas históricas da categoria,  foram pontos cruciais para o fechamento do acordo”, afirma.

Manutenção da data-base

    De acordo com o sindicalista, a data-base, que é 1.º de julho, foi garantida pelas negociações e as entidades já mobilizam suas bases para a montagem da pauta que deverá ser entregue à entidade patronal no final do mês de abril. “Esperamos que as negociações desse ano avancem. Recuperamos a data-base e garantimos direitos para milhares de trabalhadores, demonstrando a importância dos sindicatos e da negociação coletivo na conjuntura atual”, enfatizou Berenício.