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Endividamento cresce e atinge 62,4 milhões de brasileiros

Mais de 40% da população adulta está com dívidas em atraso e restrições no CPF

Publicado: 23 Outubro, 2018 - 13h56

Escrito por: Conticom

O desemprego e o arrocho resultantes da recessão econômica elevaram para 62,4 milhões o número de brasileiros inadimplentes em setembro, informou pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Isso representa 40,6% da população adulta (acima de 18 anos), que está com dívidas em atraso e, por consequência, com restrições no CPF que dificultam ainda mais o acesso ao crédito.
MENTIRAS - Contrariando a propaganda da “recuperação econômica” do governo golpista, as estatísticas registram que em setembro a inadimplência cresceu 3,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados refletem o brutal aumento do desemprego e subemprego nos últimos anos, ao mesmo tempo em que os salários são arrochados e o governo ataca os direitos fundamentais da população, como a Previdência, e os trabalhistas. 
CAOS - Segundo números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 27,5 milhões de pessoas iniciaram o segundo semestre do ano desempregadas ou subempregadas.
AGIOTAGEM - A criminosa agiotagem praticada pelos bancos e instituições financeiras através da cobrança de juros absurdos ainda é o principal fator para o endividamento da população. Segundo os dados do SPC, 52,7% das dívidas se refere à inadimplência com o cartão de crédito, cheque especial ou empréstimos bancários – modalidades de crédito para as quais os bancos praticam taxas de juros de, em média, 300% ao ano. As dívidas bancárias cresceram 8,5% na comparação com setembro do ano passado.
Além da agiotagem do sistema financeiro, viu-se um aumento impressionante da inadimplência com as contas básicas – representando agora 7,9% do total.
IDOSOS NA PIOR - O arrocho no valor das aposentadorias e o crescimento do desemprego refletem também em um aumento expressivo no número de idosos inadimplentes, avançando 10% sobre o mesmo período do ano passado para 5,4 milhões de pessoas entre 65 e 84 anos. Temos raízes, temos história!