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São José dos Campos: ato de desagravo ao presidente do Sintricom exige respeito às negociações com a entidade

Presidente da FSCM/CUT, Josemar Bernardes, destacou papel da unidade e da mobilização para assegurar cumprimento do acordo

Publicado: 10 Abril, 2018 - 08h01

Escrito por: Conticom/CUT

A unidade e a mobilização da base em um ato de desagravo,  derrotaram a hostilidade e a ação truculenta  e ostensiva da Polícia Militar, que na última quinta-feira (29) chegou a deter o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção do Mobiliário e Montagem Industrial de São José dos Campos e região (Sintricom), Ivam Rodrigues. 
UNIÃO - Numa assembleia com os operários da Engecampo, empreiteira que presta serviços para a Petrobras, na Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA), a diretoria do Sintricom, esteve acompanhada pela Federação Solidária dos Sindicatos dos Trabalhadores da Indústria de Construção, Mobiliário, Madeira e Afins (FCSM/CUT), pelo Sindicatos dos Condutores e Metalúrgicos, entre outros.
RESPEITO - “É fundamental esta unidade de ação e a pressão dos companheiros para assegurar que os acordos sejam respeitados. Existe um acordo com as empresas que 80% da mão-de-obra deve ser contratada na base, tem de ser residente nos municípios da região, e os outros 20% são de livre indicação das empresas residentes”, explicou Josemar. De acordo com o presidente da FSCM, ao descumprir o acordo, a empresa gerou o atrito e ainda usou a polícia para desrespeitar as negociações, o que criou todo o problema. A Engecampo também tem se recusado a assinar o acordo coletivo e ameaça reduzir o salário dos operários.
Neste momento, além da Engecampo, estão paralisados os companheiros da CDN e da Pereira e Rabela. Nas demais empresas, os operários voltaram à atividade aguardando a próxima assembleia.
De acordo com o Sindicato, a PM esteve presente ao ato de desagravo, mas não interferiu, “mantendo a paz e a segurança do evento, como é o correto na postura de quem deve proteger a população”.