Movimento grevista arranca acordo com a CR Almeida no Paraná

A paralisação dos operários da construção pesada do Paraná trouxe seus primeiros resultados positivos na última terça-feira(5), com a conquista de reajuste de 12% nos pisos salariais e 10,5% na folha geral de pagamento da empreiteira CR Almeida, encerrando a greve nas obras do rebaixamento da linha férrea de Maringá.

O acordo será de 2% por mês de vigência do contrato, contados a partir de junho de 2011, e o vale refeição passa de R$ 9,30 para R$ 11,00. Já a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será equivalente a um salário, proporcional ao tempo de serviço, assim como as regras para o pagamento do 13º salário, ou seja, 1/12 para cada mês trabalhado. A greve na linha férrea também garantiu adicionais diferenciados de horas extras.

Nos dias normais, o trabalhador receberá 50% a mais sobre a hora extraordinária até o limite de 40 horas mensais. Entre 41 e 60 horas extras, o adicional sobe para 80%. Acima disso, cada hora praticada a mais na jornada diária terá suplemento de 100% sobre a hora normal. Outra conquista foi o aumento da apólice do seguro de vida de R$ 17 mil para R$ 25 mil.

A paralisação segue nas obras da Linha Verde, em Curitiba, e na Pequena Central Hidrelétrica Cavernoso II, em Virmond, ambas da empreiteira Empo.