MENU

Operários da construção se somam à Jornada de Lutas da CUT

Documento da Central Única dos Trabalhadores convoca mobilização de Norte a Sul do país

Publicado: 12 Março, 2012 - 15h32

Escrito por: CUT

 

A redução do crescimento do PIB para insignificantes 2,7% é resultado da política de aumento de juros, restrição ao crédito, arrocho salarial e corte nos investimentos. Uma orientação recessiva que cobra seu preço no aumento do desemprego, da desindustrialização e da desnacionalização, colocando na ordem do dia da Jornada de Lutas dos trabalhadores e trabalhadoras a mobilização em defesa dos seus direitos, condição para o desenvolvimento.
Temos, portanto, uma responsabilidade redobrada para a organização da luta por mudanças estruturais, centradas na defesa da valorização do trabalho com distribuição de renda, de valorização dos serviços públicos e dos servidores.

EXEMPLOS - A greve nacional dos trabalhadores da educação em defesa do Piso e a mobilização dos servidores federais contra o arrocho e por aumento real de salário são duas pautas decisivas que apontam para o rompimento com a camisa de força do atraso.
Defender o protagonismo do Estado e o fortalecimento do mercado interno, com a redução dos juros e do
elevado superávit primário – que recentemente corroeu mais R$ 55 bilhões do Orçamento brasileiro, dinheiro
da Saúde, da Educação e demais áreas sociais aos especuladores – é tarefa de todos e de todas.
 
EM FRENTE - Não podemos permitir retrocessos nem que o país fique sem mecanismos de defesa diante da crise financeira em que se veem mergulhadas as economias dos países capitalistas centrais com seu receituário neoliberal, de arrocho e precarização de direitos. Assim como não podemos permitir a implementação da agenda dos derrotados nas últimas eleições, de privatizações e diminuição do papel do Estado.
 
MELHORIAS - É com o povo nas ruas, com a classe trabalhadora mobilizada junto com os movimentos sociais, que vamos garantir mais e melhores empregos, o aumento da massa salarial e a distribuição de renda, afirmando a pauta da classe trabalhadora, que continua trancada no Congresso Nacional.
Redução da Jornada de Trabalho Sem Redução de Salários; fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias; combate à precarização e à terceirização; combate ao trabalho escravo com políticas de proteção aos trabalhadores/as, são algumas das nossas bandeiras.
Esta é a nossa agenda contra os ventos neoliberais de ajustes fiscais, que sopram desde os EUA e da Europa para salvar os bancos e transnacionais, com sua política de demissões massivas, arrocho nos salários, cortes nos direitos e benefícios.
É hora de avançar na defesa dos direitos conquistados. Nenhum passo atrás!