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Banco do Brasil libera R$ 13 bilhões para operações de crédito

O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira a elevação do limite de crédito para 10 milhões(...)

Publicado: 26 Maio, 2009 - 09h19

Escrito por: IG - Último Segundo – publicado dia 25

O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira a elevação do limite de crédito para 10 milhões de clientes pessoa física, dos 30 milhões que possui. Ao todo, são R$ 13 bilhões adicionais para operações de crédito. A previsão é que, no primeiro ano, R$ 3 bilhões sejam efetivamente contratados pelos clientes.

 

"A partir de análises, verificamos que esses 10 milhões de clientes são os que podem gerar tomada de crédito", disse o vice-presidente de Crédito, Controladoria e Risco Global, Ricardo Flores. Ele acrescentou que trata-se de clientes tradicionais, que operam com o banco há algum tempo, com perfil de tomar crédto e com risco calculado.

 

Flores destacou que há tranquilidade quanto às taxas de inadimplência destes clientes. "Faz parte da metodologia levar em conta as taxas de inadimplências passadas, atuais e as projeções futuras. Então estamos tranquilos quanto a isso", afirmou. Segundo dados do banco apresentados ao mercado, a diferença entre a inadimplência do BB e do sistema financeiro oscila entre entre 3,8% e 4,2%.

 

O banco divulgou também a redução de taxas em nove linhas de crédito para pessoa física. O porcentual médio da redução foi de 6,19%. Entre elas estão linhas voltadas para a construção civil, compra de produtos da linha branca de eletrodomésticos e compra de veículos. Estas linhas também foram escolhidas, segundo Flores, com base no potencial de tomada de credito. A novas taxas estão disponíveis para os 30 milhões de clientes pessoa física do banco.

 

No crédito consignado, o Banco do Brasil passa a oferecer taxas a partir de 1,62% ao mês. O financiamento para material de construção passou de 1,74% a 3,23% ao mês para 1,69% a 2,89% ao mês. Na Linha Branca, a taxa mínima é de 1,99% e a máxima caiu 3,23% ao mês. para 2,89% ao mês.

 

Apesar da medida, a instituição financeira manteve a previsão de expansão da carteira de crédito nesse segmento entre 23% e 25% em 2009.

 

No mês de abril, Aldemir Bendine assumiu a presidência do Banco do Brasil, substituindo Antonio de Lima Neto. A troca foi motivada por pressões - inclusive do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - para queda dos juros, o que ainda não havia acontecido.