Segundo a delegada, o engenheiro Manoel Segura, responsável pela obra, não cumpria com normas regulamentadoras da construção civil. Foi registrada falha de manutenção do guincho e do sistema de freio, que não funcionou, ocasionando a tragédia. “As inspenções nas peças têm que ser registradas em um livro. Esse livro foi solicitado, mas não foi entregue nem à delegacia, nem aos peritos técnicos”, afirma Jussara Souza, ressaltando que não havia sobrecarga no equipamento. A capacidade é para dez pessoas e estava com nove trabalhadores.
No laudo pericial consta que foram encontrados vestígios de graxa nas peças que compunham o elevador, o que segundo os técnicos, descumpre recomendações dos fabricantes. Os peritos afirmaram que peças não originais foram encontradas na estrutura. Outro fator apontado foi a falta de instrução e formação técnica dos funcionários que operavam o elevador.
O engenheiro Manoel Segura, dono da construtora Segura, vai ser responsabilizado pelo descumprimento das normas que regulam a construção civil. O inquérito será encaminhado para o Ministério Público.