MENU

Quintino Severo: “O governo precisa dizer quem é seu interlocutor com o movimento sindic

Em reunião com a presidenta Dilma Rousseff nesta sexta, CUT quer definição de “quem fará o(...)

Publicado: 11 Março, 2011 - 11h46

Escrito por: Portal da CUT – publicado dia 10

Em reunião com a presidenta Dilma Rousseff nesta sexta, CUT quer definição de “quem fará o diálogo”

 

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) participa nesta sexta-feira (11), a partir das 10h, de audiência com a presidenta Dilma Rousseff e as centrais sindicais. O encontro vai acontecer no gabinete da Presidência da República, em Brasília.

 

“Além da sinalização sobre os encaminhamentos dos pontos de pauta que serão debatidos no encontro, para que tenhamos possibilidade de enxergar o futuro, o governo precisa dizer quem é seu interlocutor com o movimento sindical, definir quem fará o diálogo”. Segundo Quintino, a expectativa é natural, uma vez que os empresários já têm os ministros da Fazenda e do Comércio.

 

Além do secretário-geral, a CUT estará representada pelo vice-presidente José Lopez Feijóo e pelo secretário nacional de Administração e Finanças Vagner Freitas. O presidente da entidade, Artur Henrique, em viagem, não estará presente.

 

Entre os pontos que a CUT pretende tratar, com vistas a consolidar um canal de diálogo formal e permanente com o governo federal, esclarece Quintino, estão mudanças na política macroeconômica, com redução da taxa básica de juros; a correção da tabela do Imposto de Renda de 2011, conforme o índice de inflação e uma política para os próximos três anos; fim do Fator Previdenciário; correção das aposentadorias acima do salário mínimo; regulamentação da terceirização, com combate à precarização; regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), já ratificada pelo governo e que garante a negociação coletiva no serviço público; redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas sem redução de salário; ratificação da convenção 158 da OIT,  que coíbe a demissão imotivada e combate a alta rotatividade da mão de obra no país; o cumprimento do acordo, fechado em agosto de 2008 entre governo e centrais, que prevê o envio de projeto do Executivo ao Congresso para acabar com o imposto sindical e criar a contribuição da negociação coletiva (a ser avaliada e aprovada, ou não, em assembléia) e ratificação da Convenção 87 da OIT, que prevê liberdade e autonomia sindical.